Pesquisadoras da UNIRIO são contempladas em edital para jovens cientistas mulheres
Quatro pesquisadoras da UNIRIO foram contempladas no edital Programa de Apoio à Jovem Cientista Mulher com vínculo em ICTs do Estado do Rio de Janeiro – 2023, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Imagem: Freepik
O programa é uma chamada exclusiva para jovens cientistas mulheres e visa apoiar projetos científicos de excelência, com metodologias inovadoras com foco, preferencialmente, à criação de novas linhas de pesquisa, liderados por jovens cientistas mulheres em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) sediadas em território fluminense e com menos de 12 anos de doutoramento.
Pela UNIRIO, foram selecionadas as seguintes pesquisadoras:
- Beatriz Ferreira de Carvalho Patricio, com o projeto "Desenvolvimento de formulações pulmonares de anfotericina B para o tratamento de doenças fúngicas";
- Maria Amália Silva Alves de Oliveira, com o projeto "Memória e Turismo: culturas e comunidades tradicionais do estado do Rio de Janeiro em perspectiva";
- Mariana Simões Larraz Ferreira, com o projeto "FOODOMICS: avaliação do efeito do processamento nos compostos bioativos e digestibilidade proteica em cereais";
- Raquel de Almeida Ferrando Neves, com o projeto "Contaminantes Emergentes em Ecossistemas Aquáticos: Níveis de Contaminação, Impactos na Biodiversidade e Produção Pesqueira, Estratégias de Mitigação para o Desenvolvimento da Economia Azul no Estado do Rio de Janeiro".
A diretora científica da Faperj, Eliete Bouskela, é uma das idealizadoras do programa e vem inserindo na Faperj ações que visam mitigar a queda de produtividade decorrente do afastamento legal pela licença-maternidade das atividades de pesquisa em institutos e universidades fluminenses.
Nesse edital mais de 50% das pesquisadoras contempladas foram mães no período de análise do currículo, e puderam se beneficiar do acréscimo de dois anos ao período de avaliação de produtividade. Segundo Bouskela, o programa é um exemplo de quão fundamental é o apoio a políticas de maternidade na ciência. “É importante salientar que a diversidade melhora e aumenta a produtividade científica”, concluiu.
(Com informações da Assessoria de Comunicação da Faperj)