HUGG desenvolve estudos e pesquisas para novas vacinas e mostra importância da imunização

As vacinas são a maneira mais eficaz de evitar inúmeras doenças, reduzindo a mortalidade e as internações causadas por elas. Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças comuns no passado e das quais as novas gerações só ouvem falar.

O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), da UNIRIO, conta atualmente com três pesquisas em andamento:

1 - Cobertura e Resposta Vacinal de Profissionais de Saúde de Unidades de Tratamento Intermediário e Intensivo Neonatal no Rio de Janeiro;

2 - Fatores Imunológicos da Condição de Soropositividade ao HIV/Aids como Preditores aos Efeitos Adversos da Vacina contra a Febre Amarela;

3 - Intenção de Submeter-se à Vacinação de Covid-19 em Pacientes com Esclerose Múltipla.

Daniel Aragão Machado, gerente de Ensino e Pesquisa do HUGG, explica que, além dessas pesquisas, há outros estudos em andamento, trabalhando o acompanhamento dos pacientes Pós-Covid, com relação à repercussão neurológica e respiratória. “Nesse grupo de pacientes, a grande maioria também já foi vacinada. É um trabalho que atende necessidades e demandas do Município, e, a partir de um edital da Faperj [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro], foi possível estruturar o Ambulatório Pós-Covid”, relata.

Sobre as três pesquisas em andamento, Daniel aponta que os estudos “falam a favor de um diagnóstico da nossa população, seja de pacientes, seja de profissionais, tanto para Covid quanto para outras vacinas”. “É o caso da pesquisa sobre HIV/Aids, que fala muito sobre a febre amarela, e nós temos um monitoramento desses pacientes, com a proposta de publicação desses resultados das pesquisas”, complementa.

O HUGG tem ainda algumas atividades que foram desenvolvidas para vacinar o quadro funcional, o que tornou o hospital um polo de vacinação. “Fizemos uma parceria com a coordenação da área programática, e trouxemos as vacinas para dentro do hospital, para facilitar o acesso e incentivar que os profissionais que viessem desenvolver as atividades fossem vacinados e tivessem seu cartão vacinal todo completo”, conta Daniel.

Para essas atividades, foi feita uma parceria com o projeto de extensão Fábrica de Cuidados, que fica alocado na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. A partir do Programa, além dos trabalhadores do HUGG e dos servidores da UNIRIO, também foram ofertadas vacinas à comunidade externa.

Importância da imunização

A professora Rosemeri Maurici da Silva, médica pneumologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), explica que a vacinação tem o papel de proteger não somente os indivíduos mais susceptíveis, mas também aqueles que não apresentam comorbidades, uma vez que o principal objetivo é evitar, principalmente, as formas mais graves das doenças.

“Os indivíduos que não têm comorbidades, quando adoecem, podem transmitir a doença para aqueles mais debilitados, o que não é desejável”, reitera a professora.

No dia 9 de junho foi comemorado o Dia Nacional da Imunização. A data simbólica tem como objetivo chamar a atenção para a importância das vacinas, tanto para o indivíduo como para a saúde coletiva. Confira os calendários oficiais de vacinação no Brasil acessando o site do Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao

(Informações da Coordenadoria de Comunicação Social do HUGG)