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Proteína Spike pode ser a chave da perda de memória em síndrome pós-Covid

Estudo desenvolvido por pesquisadores da UNIRIO e da UFRJ abre caminho para tratamento do sintoma, comum após infecção pelo SARS-CoV-2
Proteína Spike pode ser a chave da perda de memória em síndrome pós-Covid

O prejuízo de memória tardio e persistente é um dos sintomas muito comuns após a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 da Covid-19. Entretanto, o mecanismo desse fenômeno ainda não é compreendido.

Pesquisadores da UNIRIO e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram inserir mais uma peça nesse quebra-cabeça. Eles fizeram experimentos com camundongos e demonstraram que a infusão de proteína Spike do SARS-CoV-2 no cérebro desses animais induz prejuízo de memória que se desenvolve tardiamente, de forma semelhante à síndrome pós-Covid em seres humanos. O artigo foi publicado no periódico Cell Report, do grupo Cell, e cujo fator de impacto é 9,99.

Os 25 pesquisadores brasileiros que assinam o artigo observaram que o cérebro dos animais desenvolve um intenso processo inflamatório com aumento da quantidade e do estado de ativação da micróglia - uma das principais células cerebrais, envolvida com a resposta imune inata, e cujo papel é essencial quando se trata de doenças neuroinflamatórias.

Uma das autoras do estudo é a professora Soniza Alves-Leon, coordenadora do Laboratório de Neurociência Translacional da UNIRIO e pesquisadora do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ.

Confira a matéria completa, de autoria de Claudia Jurberg, publicada no Portal da Faperj.