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Histórico do Curso Bacharelado em Música - Instrumentos

O Instituto Villa‐Lobos (IVL), atual unidade de ensino do Centro de Letras e Artes, foi criado por Decreto em 22 de setembro de 1967. O texto do Decreto 61.400 de 22 de setembro de 1967 determinou a alteração de denominação do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico para Instituto Villa‐Lobos, criando ainda a Escola de Educação Musical (EEM) – art. 3o, com a finalidade de ministrar “curso respectivo em substituição ao de Canto Orfeônico” e o Centro de Pesquisas Musicais (CPM) – art. 4o, “compreendendo pesquisa de som e imagem, pesquisa musical e pesquisas do comportamento musical brasileiro”, prescrevendo um olhar antropológico para a pesquisa.

Em 1967, o IVL, juntamente com o Conservatório Nacional de Teatro (CNT), antigo Curso Prático de Teatro (CPT) – passou a funcionar em um casarão situado à Praia do Flamengo 132, conhecido na época como "O Prédio da UNE” (VENTURA, 2005). Em 1969, (Decreto‐Lei Decreto‐Lei no 773) foi criada a Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado da Guanabara – (FEFIEG), à qual o Instituto Villa‐Lobos foi vinculado. Em 1975, com a criação do Estado do Rio de Janeiro, a FEFIEG ganhou novo nome – FEFIERJ, adaptando‐se à sigla do novo Estado da União.

Pela primeira vez, vagas foram oferecidas em 1977 para os cursos de Licenciatura em Educação Artística e Bacharelado em Música. Com base na implementação da grade curricular para a Licenciatura em Educação Artística – Habilitação em Música, o Instituto Villa‐Lobos multiplicou a sua ação oferecendo os cursos de Bacharelado em Música. Estes currículos, de Licenciatura e Bacharelado,‐ estão descritos no Regimento do Centro de Artes (Resolução no 140 de 11 de agosto de 1978). O Curso de Música – Instrumentos – Bacharelado do Instituto Villa‐Lobos teve início em 1978, juntamente com os demais Bacharelados em Música. A portaria do MEC no 122 de 1/4/1982, que reconheceu o curso de Licenciatura em Educação Artística, estendeu este reconhecimento para os bacharelados em Composição, Regência, Instrumentos e Canto.

Em 5 de Junho de 1979, a FEFIERJ foi convertida em universidade (Decreto‐Lei no 6.655) passando a se chamar UNI‐RIO. Posteriormente foi aprovada a Lei 10.750, de 24/10/2003, que altera a sua denominação para Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, mas mantém a sigla UNIRIO (sem o hífen).

Reconstituída em meados de 2005, em prosseguimento aos trabalhos desenvolvidos pela comissão anterior, a Comissão de Reforma Curricular do IVL procedeu em 2006 a um diagnóstico e a uma consulta aos docentes e discentes, propondo um projeto comprometido com a construção de um projeto pedagógico do curso e curricular próprio para os Cursos (Projeto oficializado na Resolução no 2.781 de 06 de Julho de 2007).

 

Histórico do corpo docente ligado às àreas específicas do Curso (suas habilitações) desenvolvidas e aperfeiçadas na Disciplina Instrumento.

O Curso de Música – Instrumento – Bacharelado contou inicialmente com as habilitações Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Fagote, Trompa, Trompete, Piano e Violão. Em 2006, foram acrescentadas as habilitações de Trombone e Saxofone, e em 2009, a de Percussão. A disciplina principal do curso, Instrumento, é ministrada principalmente de forma tutorial, sendo este o componente curricular definidor da formação específica do Bacharelando.

Área de Instrumentos de Cordas Friccionadas ‐ Os primeiros professores no Instituto Villa‐Lobos foram Erich Lehninger (Violino), Juan Carlos Sarudiansky (Viola), Watson Clis (Violoncelo) e Sandrino Santoro (Contrabaixo). Após uma breve atuação do violinista Michel Bessler, a disciplina Violino passou a ficar sob a responsabilidade de Paulo Gustavo Bosisio. Atua também na referida disciplina Mariana Isdebski Salles. Depois de Sarudiansky, e uma breve atuação de Maria Christine Springuel, Marco Antonio Lavigne assumiu a disciplina Viola, se aposentando em 2015, e assumindo em seu lugar Dhyan Lucas Neuman Toffolo Ayres. Após a saída de Watson Clis, a disciplina Violoncelo passou a ser ministrada por Alceu Reis. Com a sua saída, Hugo Vargas Pilger atuou brevemente como professor temporário, até Watson Clis retornar à instituição por um curto período. David Chew atuou também como professor temporário até que Hugo Vargas Pilger assumiu a disciplina em caráter efetivo. Depois da aposentadoria de Sandrino Santoro, a disciplina Contrabaixo ficou a cargo de Antonio Arzolla.

Área de Instrumentos de Sopros ‐ o Instituto Villa‐Lobos ainda conta com o primeiro professor nomeados para a disciplinas de Trombone, João Luiz Areias. Os primeiros responsáveis dos outros instrumentos de sopros foram: Carlos Rato, (Flauta Transversal), José Botelho (Clarineta), Noel Devos (Fagote), Zdenek Svab (Trompa),  Luis Carlos Justi (Oboé), Nailson Simões (Trompete) e Fernando José Silveira (Saxofone). Com a aposentadoria de Carlos Rato, Laura Ronai assumiu a disciplina Flauta Transversal, que também conta atualmente com Sérgio Barrenechea. Após a saída de José Botelho, a disciplina Clarineta passou a ser responsabilidade de Paulo Sérgio Santos e posteriormente, de Fernando José Silveira, com a exoneração do primeiro. Marco Tulio de Paula Pinto é responsável atualmente pela disciplina Saxofone. Depois de Noel Devos, Elione de Medeiros assumiu a disciplina Fagote e se aposentou em 2019. Após a aposentadoria de Zdenek Svab, Luiz Garcia passou a ser responsável pela disciplina Trompa, porém este docente pediu exoneração recentemente, assumindo em seu lugar Adalto Soares que foi redistribuído para a UFRN. Maico Lopes assumiu a disciplina Trompete em 2020.

Área de piano – Os primeiros professores de Piano a atuar no curso de Bacharelado foram Silvio Augusto Merhy, Nereida Rangel e Salomea Gandelman. Armida Valery Teixeira atuou na área de Teclado Básico. Por um curto período, Fani Lovenkron também atuou da área de Piano. Em seguida, Estela Caldi integrou o quadro de docentes de Piano. Silvio Merhy migrou para a área de Harmonia ao Teclado. Gradativamente com a aposentadoria destes professores, assumiram a disciplina Ruth Serrão, Maria Alice Mendonça (as duas já aposentadas) e Ingrid Barancoski. Atualmente, além de Ingrid Barancoski, a área de Piano conta com Claudio Dauelsberg, Lúcia Barrenechea, Maria Teresa Madeira, Erika Ribeiro e Marina Spoladore.

Área de Percussão ‐ A habilitação Percussão foi criada em 2009, sob a responsabilidade do professor Rodolfo Cardoso de Oliveira, já efetivo da universidade antes da criação do bacharelado; a partir de 2013, esta área passou a contar também, em caráter efetivo, com a professora Ana Letícia de Barros Santoro.

Área de Violão ‐ Turibio Santos foi o primeiro professor de Violão Clássico da UNIRIO, estabelecendo este vínculo em 1981 e atuando conjuntamente como docente da UFRJ até deixar a UNIRIO em 1989. No ano seguinte, Nicolas de Souza Barros passou a ser o responsável por esta disciplina. No mesmo ano, Maria Haro, e posteriormente, Clayton Vetromilla tornaram‐se docentes da área. Ricardo Ventura lecionou Violão Popular e Prática de Conjunto até seu falecimento prematuro, sendo seguido por Luiz Otávio Braga, já aposentado e Gabriel Improta que assumiu a disciplina em 2018.