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HUGG adquire quatro novos aparelhos de ultrassonografia

Um dos avanços mais significativos da Medicina no último século foi a possibilidade de enxergar dentro do corpo humano para fazer diagnóstico de traumas e doenças. Tal oportunidade auxilia tanto no processo terapêutico quanto na descoberta de curas. As primeiras imagens de raio-x, apesar de precárias, foram essenciais para evolução de diversas clínicas relevantes, como Ortopedia e Pneumologia. Entretanto, um dos problemas encontrados nesse tipo de tratamento foram os malefícios causados pelo excesso da radiação. Com a evolução, nos anos 60, surgiram os primitivos ultrassons com tecnologia que obtêm as reproduções sem emissão de radiação. Atualmente tais aparelhos recebem atualizações constantes que alcançam um nicho de importância igual ou superior àqueles produzidos com radiação. 

Este é o caso dos quatro novos ultrassons (no total são 15) móveis adquiridos, por meio de emenda parlamentar, pelo Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), pertencente à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e que serão utilizados nos setores da Obstetrícia/Maternidade, CCG/Anestesiologia e Radiologia. Desde 2017 em funcionamento no HUGG, o Setor de Engenharia Clínica (SEC) é um dos responsáveis pela aquisição e manutenção desse tipo de material.

- É um equipamento que alia a qualidade da imagem em alta definição com a portabilidade, facilitando a instalação em consultórios. Além disso, não emite radiação ionizante, consentindo, desta maneira, a aplicação em gestantes, neonatos e em enfermos fragilizados. Por sua precisão, tal ferramenta permite visualização dinâmica do organismo em funcionamento, detectando falhas funcionais inequivocamente. Por exemplo, temos a nova ultrassonografia  no setor de Radiologia/Imagem, que realiza elastografia, exame importante para medir a elasticidade dos órgãos e fundamental em hospitais de referência em infectologia, como é o que ocorre aqui -, explicou o chefe do SEC, Euler Pimentel.

A partir da implantação do SEC foram identificados pontos críticos de falta de recursos tecnológicos para procedimentos médicos. Entretanto, antes da obtenção de dispositivos com tecnologia avançada, foi feito um levantamento para recuperação dos já existentes: 

- Enquanto a Arquitetura e as demais Engenharias trabalharam na reforma da infraestrutura, a Engenharia Clínica atuou no reparo de parte do parque de equipamentos que estava danificado ou inoperante. Associado a isso fizemos remanejamentos e readequações de maquinários, pois alguns que não servem para determinado setor, podem ser usados por outros. Desta maneira conseguimos distribuir recursos entre áreas sem necessariamente gastar verbas -, continuou Euler.

E os ganhos não são apenas financeiros: 

- Os setores que receberam ultrassons efetivaram ações mais céleres, já que a sonda permite ao médico uma “visão” do órgão estudado,  apoiando uma tomada de decisão com mais segurança e benefício ao paciente. Além da capacidade assistencial, o aspecto didático, visto que somos um hospital universitário, também é beneficiado. Deste modo os alunos podem acompanhar os exames com imagens e comentários dos professores, aliando a teoria e a prática, e, consequentemente, formando médicos mais qualificados -, finalizou o chefe da Engenharia Clínica. 

CAPACITAÇÃO

É do protocolo de recebimento e instalação de equipamentos médicos, haver um treinamento dos usuários, replicadores ou facilitadores, quanto ao uso e ajustes específicos solicitados pelo usuários para facilitar as rotinas. Esse treinamento foi fornecido pela assistência Técnica Autorizada do Fabricante e Coordenado pela Engenharia Clínica e ocorreu no último 14/01.