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Alunos da Escola de Medicina e Cirurgia da UNIRIO se voluntariam para o enfrentamento do COVID-19

Na última terça-feira, 17/3, reitores das universidades do Rio de Janeiro, onde são mantidos cursos de Medicina, participaram de uma reunião no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, após serem convocados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Entre os diversos objetivos do encontro esteve a elaboração de uma carta de apoio, onde a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) junto a outras instituições de notoriedade em Educação, Ensino e Pesquisa chancelaram as ações de distanciamento propostas pela SES, como forma de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavirus (COVID-19).

Outro ponto levantado foi a respeito da possibilidade dos concluintes dos cursos da área da saúde participarem, de alguma forma, do confrontamento desta crise, ajudando no atendimento:

- Conversamos sobre como poderíamos auxiliar e concluímos que a forma correta de admissão era por processo voluntário, visto que obrigar nossos formandos a atuar em um cenário em que ainda existem incertezas seria imprudente -, informou a diretora da Escola de Medicina e Cirurgia, Maria Marta Tortori.

A SES analisou a proposta e lançou, então, um edital onde estudantes e profissionais da área da Saúde podem se cadastrar para atuar em unidades de saúde do estado, durante este período.

Ao receberem a notícia, discentes da EMC se inscreveram, como foi o caso de Gabriel Biroca, aluno do 12° período:

- Acredito que atuar num cenário de pandemia pode me preparar para uma situação similar no futuro e assim ajudar a população do meu país a lidar com isso. Entretanto, só optei pois moro sozinho(não corro risco de transmitir para familiares) e não estou classificado no grupo de risco. Claro que médicos e outros profissionais têm o risco de se infectar e transportar para os seus familiares, porém também possuem direitos e garantias que nós estudantes não temos.  Mesmo assim, creio que grande parcela dos nossos alunos vai se candidatar para atuar. Principalmente os que residem no Rio -, afirmou.

O futuro médico aproveitou para ressaltar que os formandos das áreas já têm experiência, adquirida dentro de hospitais universitários, caso do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG):

-  Acadêmicos de medicina, especialmente os dos últimos anos do curso, são profissionais da saúde que exercem sua atividade de forma supervisionada. Realizamos consultas, procedimentos, avaliações e orientações para pacientes e seus familiares. Temos inúmeras funções dentro dos hospitais universitários e também nos cenários conveniados em que atuamos. Então constituímos uma força de trabalho importante no SUS -, explicou Gabriel.

A importância de atos como esse foi lembrada, por fim, pela diretora da EMC:

- O voluntariado tem um sentido bastante amplo e eu particularmente sempre o pratiquei. Representa muito, é uma troca de experiências de diferentes dimensões. Para quem pratica o retorno é enorme em gratidão, em prazer e em paz interior. Ao ver nossos discentes se candidatando, se voluntariando, tenho uma enorme crença no médico que a UNIRIO formará, além de muita esperança no futuro-, concluiu Maria Marta Tortori.