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Hibiscus rosa-sinensis L.

Família: MALVACEAE

Nome científico: Hibiscus rosa-sinensis L.

Nome popular: hibisco

 

Hibiscus rosa-sinensis - Canto das Flores 1

Hibiscus rosa-sinensis - Canto das Flores 2

Hibiscus rosa-sinensis - Canto das Flores 7

Hibiscus rosa-sinensis - Canto das Flores 8

Hibiscus rosa-sinensis - Canto das Flores 9

Fotos: Sandra Zorat Cordeiro 

Hibiscus rosa-sinensis - Canto das Flores 3

Hibiscus rosa-sinensis - Canto das Flores 4

Fotos: Ricardo Cardoso Antonio

Barra exsicata

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Hibiscus rosa-sinensis - Exsicata

Foto: Matheus Gimenez Guasti

Barra verde - características

Nativo da Ásia Tropical, o Hibiscus rosa-sinensis, mais conhecido apenas como hibisco, é uma espécie extremamente ornamental de rápido crescimento que, atualmente, pode ser encontrada em qualquer região tropical do mundo. Sua utilização com fins paisagísticos e ornamentais impulsionou o cruzamento de diferentes variedades, gerando, ao longo de seu cultivo, mais de 5 mil cultivares, com flores e folhas de diferentes cores, tonalidades, tamanhos e texturas, para os mais diversos usos e preferências. Essa espécie se apresenta, originalmente, como um arbusto lenhoso, ramificado, com estípulas na base das folhas pecioladas, simples, de filotaxia alterna, margem serrada, de cor verde brilhante na face adaxial e verde opaco com nervuras protuberantes na face abaxial. Suas flores são grandes, vistosas, solitárias, com calículo verde, cálice verde gamossápalo, corola dialipétala, podendo ser de cor branca, salmão, rósea, vermelha ou amarela. No centro, há o característico tubo estaminal (ou coluna estaminal), formado pelos filetes dos estames unidos, com o estilete percorrendo o seu interior e com o estigma no ápice. Por ser considerada um cultígeno, esta espécie dificilmente apresenta frutos desenvolvidos. 

O hibisco possui ainda diversas aplicações na medicina tradicional: é usado como hipotensor, hipoglicêmico, expectorante, germicida, contra diabetes, cálculos renais, problemas dermatológicos e menstruais. Há pouco tempo adquiriu o status de PANC e seu uso como hortaliça passou a difundido: suas folhas e flores podem ser consumidas em diversos pratos cozidos ou cruas, em saladas. 

Além de ornamental e medicinal, o hibisco também é muito utilizado em cerimônias ritualísticas: no hinduísmo, por ser a flor preferida da deusa Kali e do deus Ganesha, é oferecido a essas divindades no intuito de atrair frequências sutis e benevolentes a quem faz a oferenda. Na tradição dos povos Yorubás, os galhos de hibisco são usados como bastões de consagração aos orixás Elegguá, Ogun e Oxóssi. No Havaí e na região da Polinésia, é muito utilizado para enfeitar ambientes e na recepção de turistas, pois acredita-se que tem o poder de promover o Espírito de Aloha, uma maneira de viver e tratar a nós mesmos e aos demais com profundo amor e respeito. O hibisco é ainda a flor nacional da Malásia, onde é chamada de Bunga raya, da cidade colombiana de Barranquilla, onde é conhecida como Cayena rosa e do estado venezuelano de Zulia, onde se chama La flor de Zulia.

O nome do gênero Hibiscus vem do grego ebiskos ou ibiscos, usado pelo grego Dioscorides para plantas semelhantes à malva (Althaea officinalis), popularmente conhecida como marshmallow (malva-do-pântano); o seu epíteto específico, rosa-sinensis, significa, literalmente, rosa chinesa. Alguns autores justificam como uma referência ao provável local origem da planta, já que não são encontrados registros da planta silvestre. Mesmo no mais antigo livro impresso sobre a flora asiática, com destaque para a região do Malabar, no sudoeste indiano, o Hortus Indicus Malabaricus, de Rheede, escrito entre os anos de 1678-1693, o hibisco já era tratado como uma planta cultivada.

Jamais saberemos como esta planta foi, um dia, na sua forma silvestre... Independente disso, sua beleza continua agradando a deuses e orixás, enfeitando nossos jardins, e despertando o Espírito de Aloha...

Autoria: Sandra Zorat Cordeiro (2020)

Hibiscus - Hortus indicus malabaricusHibiscus rosa-sinensis retratado no Hortus Indicus Malabaricus (vol. VI).

 

Barra verde - referências bibliográficas

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Esteves, G.L.; Duarte, M.C.; Takeuchi, C. Sinopse de Hibiscus L. (Malvoideae, Malvaceae) do Estado de São Paulo, Brasil: espécies nativas e cultivadas ornamentais. Hoehnea,  v. 41, n. 4, p. 529-539, 2014.

Harrison, L. (2012) Latim para jardinistas: mais de 3000 plantas explicadas e detalhadas. São Paulo: Ed. Europa. 

Khristi, V.; Patel, V.H. Therapeutic Potential of Hibiscus rosa-sinensis: A Review. International Journal of Nutrition and Dietetics, v. 4, n. 2, p. 105-123, 2016.

Kinupp, V.F., Lorenzi, H. (2017) Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. Reimpressão, São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Lorenzi, H. (2015) Plantas para jardim no Brasil – herbáceas, arbustivas e trepadeiras. 2ª. ed., São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Mehra, K.; Kanodia, K.C.; Srivastava, R. Folk Uses of Plants for Adornment in India. Economic Botany, v. 29, n. 1, p. 39-46, 1975. 

Minahan, J.B. (2009). The Complete Guide to National Symbols and Emblems. Santa Barbara: ABC-CLIO, LLC. 

Pitchandikulamn Forest - Virtual Herbarium. Hibiscus rosa-sinensis (Malvaceae). Disponível em: http://www.pitchandikulam-herbarium.org/contents/beliefs.php?id=12. Acesso em 10 Fev. 2020.

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