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Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham.

Família: PLANTAGINACEAE

Nome científico: Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham.

Nome popular: russélia, planta-coral

 

Russelia equisetiformis - Canto das Flores 1

Russelia equisetiformis - Canto das Flores 2

Russelia equisetiformis - Canto das Flores 3

Fotos: Ricardo Cardoso Antonio

Russelia equisetiformis - Canto das Flores 4

Russelia equisetiformis - Canto das Flores 5

Fotos: Sandra Zorat Cordeiro 

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Russelia equisetiformis - Exsicata

Foto: Matheus Gimenez Guasti

Barra verde - características

Russelia equisetiformis, comumente chamada de planta-coral ou apenas russélia, é uma planta nativa do México, cultivada como ornamental, sendo bastante comum em jardins ou vasos suspensos em ambientes internos. Apresenta-se como uma planta de aparência rústica, sufruticosa e decídua; seu caule, que pode atingir até 1,5 metro de comprimento, é profusamente ramificado, pendente e arqueado, com ramos semelhantes a junco, que se tornam mais delgados à medida que se distanciam da base; as folhas, próximas desta, são lineares e lanceoladas, já as folhas na porção distal podem ser aciculares ou escamiformes. Suas inflorescências são axilares, tipo cimeira, com uma ou duas flores em cada pedúnculo; as flores possuem cálice diminuto e corola tubiflora, de cor vermelho-alaranjado, brilhante, contrastando fortemente com os ramos verdes. Seus frutos são do tipo cápsula, globosos, com pequenas sementes marrons.

No início do século XIX, várias espécies do gênero Russelia foram introduzidas na Europa: os poucos cuidados necessários para a sua manutenção, a fácil propagação (por estacas ou sementes), seu hábito pendente e a floração abundante durante quase todo o ano, tornaram seu cultivo muito popular, principalmente em vasos suspensos dentro de estufas ou em sacadas. A planta-coral foi introduzida na Alemanha em 1830 e, em 1833, na Inglaterra, espalhando-se por toda a Europa. No final do séc. XIX foi introduzida no Caribe, EUA e Ilhas do Pacífico, sendo, hoje em dia, cultivada em quase todo o mundo e, ultimamente, muito requisitada em jardins verticais. Nos países de língua inglesa é chamada de coral fountain (fonte de coral) ou firecracker plant (planta de fogos de artifício), nos de língua espanhola é denominada lluvia de coral (chuva de coral) ou lluvia de fuego (chuva de fogo). A russélia apresenta também os cultivares Lemon Falls, onde as flores são de cor amarelo pálido e Tangerine Falls, com flores suavemente alaranjadas.  

Por possuir propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas, analgésicas e antioxidantes, o uso da russélia na medicina tradicional é bastante difundido no México, América Central e África. Há também notas etnobotânicas relatando seu utilização no tratamento de malária, leucemia, diabetes e na promoção do crescimento capilar. Além da sua aplicação medicinal e ornamental, a russélia foi utilizada, em várias ilhas do Pacífico, como uma planta auxiliar no controle à erosão e como atrativa de vida selvagem, como beija-flores, abelhas e borboletas. Sua fácil adaptação e rápida propagação, porém, fizeram dela uma invasora, sendo indesejada em algumas ilhas da Oceania, como Fiji, Polinésia Francesa, Niue e Palau. 

O nome do gênero, Russelia, homenageia o Dr. Alexander Russell (1715-1768), médico e naturalista escocês, que atuou em Aleppo, na Síria, e se tornou membro da Royal Society de Londres. Seu epíteto específico, equisetiformis, ressalta sua semelhança com o Equisetum, gênero da cavalinha, que significa rabo de cavalo, devido à sua aparência.

Há uma linda lenda maia que diz que os beija-flores foram criados pelos deuses: eles lançaram uma flecha de jade ao ar e ela voou tão rápido que se tornou um beija-flor. Sua nobre missão era levar aos homens apenas os bons pensamentos. Ter russélias no jardim significa atrair beija-flores. Sob uma chuva de coral ou sob uma chuva de fogo, os beija-flores estarão lá: seja para enfeitar o jardim, para provar o néctar das flores ou apenas para cumprir a lenda maia. 

Autoria: Sandra Zorat Cordeiro (2020)

Barra verde - referências bibliográficas

Awe EO, Adeloye A, Makinde JM. Antiinflammatory activity of Russelia equisetiformis schlecht and cham: Identification of its active constituent. Journal of Intercultural Ethnopharmacology, v. 1, n. 1, p. 25-29, 2012.

CABI - Invasive Species Compendium. Russelia equisetiformis (firecracker plant). Disponível em: https://www.cabi.org/isc/datasheet/116825. Acesso em: 29 Abr. 2020.

Carlson, M. C. Monograph of the genus Russelia (Scrophulariaceae). Fieldiana: Botany, v. 29, n. 4, p. 231-292, 1957.

Flowers of India. Coral Plant - Russelia equisetiformis. Disponível em: http://www.flowersofindia.net/catalog/slides/Coral%20Plant.html. Acesso em 29 Abr. 2020.

GIBF - Global Biodiversity Information Facility. Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham. Disponível em: https://www.gbif.org/species/5414601. Acesso em: 28 Abr. 2020.

Kolawole O, Kolawole O. Effects of Russelia equisetiformis methanol and aqueous extracts on hepatic function indices. Biology and Medicine, v. 2, n. 3, p. 38-41, 2010.

MOBOT - Plant Finder. Russelia equisetiformis Schltdl. & Cham. Disponível em: https://www.missouribotanicalgarden.org/PlantFinder/PlantFinderDetails.aspx?taxonid=286994&isprofile=1&basic=russelia. Acesso em: 28 Abr. 2020.

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