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Desde o início, a intensa e multifacetada carreira musical de Maria Teresa Madeira encontra-se marcada por experiências importantes, seja no campo artístico, seja no campo acadêmico. Entre sua formação como Bacharel em piano pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Música pela Universidade de Iowa (EUA) e Doutora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), teve a oportunidade de estudar com Anna Carolina Pereira da Silva, Heitor Alimonda, Miguel Proença, Arthur Rowe e Daniel Shapiro, além de Myrian Dauelsberg, Jacques Klein, Sergei Dorensky, Daisy de Luca e Carmen Prazzini, mestres com quem se aperfeiçoou em interpretação. Como solista já esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso, Cedar Rapids Symphony, University of Iowa Chamber Orchestra, Banda Sinfónica de la Ciudad de Córdoba (Argentina), Banda Sinfônica da Faculdade de Música do Espírito Santo. Como camerista, uma atividade que também lhe é muito cara, apresentou-se ao lado de alguns dos mais importantes artistas do país como Noël Devos, José Botelho, Paulo Sérgio Santos, David Ganc, Altamiro Carrilho, Alceu Reis, Aloysio Fagerlande, Radegundis Feitosa, Carol McDavit, Martha Herr, Rosana Lamosa, Pedro Amorim, Rildo Hora, Nicolas Krassik, Maria Bragança, Paulo Mendonça, Léo Gandelman e Quinteto Villa-Lobos, além de outros consagrados instrumentistas internacionais como Alain Marion, Alain Damiens, Leopold La Fosse, Leon Biriotti, Paula Robinson, Bruno Totaro, dentre outros. Já participou de 15 das Bienais de Música Brasileira Contemporânea, realizando várias estreias mundiais e locais de obras, algumas delas a ela dedicadas, de compositores como Ronaldo Miranda, Tim Rescala, Glícia Campos, Harry Crowl, Gilberto Gagliardi, Claudia Caldeira, João Guilherme Ripper, Gilson Peranzzetta, Leandro Braga e André Vidal. Na área acadêmica, tem compartilhado suas experiências em cursos, workshops e Festivais de Música por todo o Brasil como o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, Festival de Inverno de Campos dos Goytacazes, Curso Internacional de Verão de Brasília e Festival Vale do Café. Já realizou recitais e concertos nos EUA, Colômbia, França, Argentina, Finlândia, Tunísia, Espanha e Alemanha, sempre priorizando a divulgação da música brasileira. Na área acadêmica, tem compartilhado suas experiências em cursos, workshops e Festivais de Música por todo o Brasil, como o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, Festival de Inverno de Campos dos Goytacazes, Curso Internacional de Verão de Brasília e Festival Vale do Café. Maria Teresa é, ainda, patrona do Concurso Nacional de Piano que leva seu nome, dedicado a revelar talentos de todas as faixas etárias. Já realizou recitais e concertos nos EUA, Colômbia, França, Argentina, Finlândia, Tunísia, Espanha e Alemanha, sempre priorizando a divulgação da música brasileira. Foi professora do curso de graduação do Conservatório Brasileiro de Música e, atualmente, é professora da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), onde ministra aulas nos cursos de bacharelado e de extensão. Faz parte, ainda, do quadro de professores do PROEMUS (Mestrado Profissional).
Sua discografia conta com mais de 30 CDs, como solista e camerista, majoritariamente de composições brasileiras. Sua trajetória sempre esteve ligada à música brasileira. Ernesto Nazareth está presente em sua vida musical, seja nos diversos concertos em que apresenta suas obras, seja nos CDs que gravou inteiramente dedicados a ele, tais como Sempre Nazareth (Kuarup, 1997) e Ernesto Nazareth Vol.1 e Vol.2 (Sonhos e Sons, 2003), este último indicado ao Grammy Latino. Em 2016 lançou seu mais importante e desafiador projeto: A Obra Integral de Ernesto Nazareth , caixa com 12 CDs , que pela primeira vez registra a totalidade de sua obra. (Independente, 2016, 1a. edição). No ano de 2020 a caixa foi relançada pelo selo Mills Records com mais uma musica de Nazareth descoberta em 2017, totalizando agora 216 musicas nesta Integral (2a. edição). Em fevereiro de 2020, lançou sua primeira edição crítica de partituras, Chiquinha Gonzaga para Todos, em parceria com o pesquisador Wandrei Braga, contendo 145 obras para piano solo de autoria de Chiquinha Gonzaga, em quatro volumes organizados em ordem progressiva de dificuldade. Recebeu também em outubro de 2020 junto com a saxofonista Maria Bragança o premio de "Melhor Instrumentista pela Radio Inconfidência” de Minas Gerais com o cd Duas Maria.
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