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Boletim TurisData N.5

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Boletim TurisData N.5 (setembro / outubro de 2020) 

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(I) Mobilidades em tempos de pandemia de Covid 19. 

Este mês nosso Boletim reúne conteúdos selecionados sobre os impactos da pandemia no Turismo; além de nossas bases de dados bibliográficas e nosso TurisGuia atualizados. 

TurisData 

A TurisData é uma base de dados sobre os Estudos do Turismo e Mobilidades. Nós reunimos a produção acadêmica sobre turismo e mobilidades publicada e produzida nos mais diversos campos disciplinares, considerando sua multi, inter ou transdisciplinaridade, e analisamos segundo o paradigma das novas mobilidades. Monitoramos artigos, teses e dissertações, livros e capítulos de livros produzidos sobre nossos eixos temáticos: gênero, relações étnico-raciais, desigualdades sociais, novas tecnologias de informação e comunicação, memória, meio ambiente, políticas públicas, educação. Nossas bases de dados estão em constante construção e atualização, acompanhe em nosso site e em nosso facebook e instagram. Neste período de pandemia do novo coronavírus, iniciamos o monitoramento e coleta de dados em notícias publicadas pelas principais agências nacionais e internacionais, além de páginas, perfis e grupos no facebook e instagram, de modo a contribuir para a produção de informação de qualidade, bem como colaborar para reflexão sobre este período. Confira nossa seleção de conteúdos que circularam em agosto de 2020. 

(I)Mobilidades Turísticas 

O Dia Mundial do Turismo é comemorado em 27 de setembro de cada ano desde 1980. Sua criação se deu na 3° Assembleia Geral da OMT realizada em Torremolinos, Espanha, setembro de 1979). A data marca a adoção dos estatutos da OMT, bem como o final da alta temporada no hemisfério norte e no início da temporada no hemisfério sul. A cada ano, a OMT celebra algo que merece ser destacado no mundo turismo. Este ano, foi dado destaque ao Turismo Rural; em 2019, ao emprego; em 2018, sustentabilidade e transformação digital. Veja mais informações sobre esta data no site da Organização Mundial do Turismo no link https://www.unwto.org/world-tourism-day 

(I)Mobilidades Turísticas e COVID-19: desemprego

A pandemia de Covid-19 fez com que de março a agosto o Turismo tivesse uma perda estimada de 49,7 mil estabelecimentos, o que pode ser maior até o final de 2020. Os dados indicam que estabelecimentos de diferentes portes foram afetados: "micro (-29,2 mil) e pequenos (-19,1 mil) negócios. Regionalmente, todos os Estados registraram redução, com maior incidência em São Paulo (-15,2 mil), Minas Gerais (-5,4 mil), Rio de Janeiro (-4,5 mil) e Paraná (-3,8 mil)". Toda esta perda resultou em uma onda de desemprego no Turismo, um dos setores econômicos mais atingidos pela pandemia.  O índice de desemprego é crescente, até agosto foram 481,3 mil empregos formais eliminados e ainda não há uma previsão exata de quando as coisas possam voltar a melhorar. Para saber mais acesse a reportagem pelo link: https://m.panrotas.com.br/.../turismo-brasileiro.../177104

(I)Mobilidades Turísticas e COVID-19: aeroportos

O feriado de 12 de outubro de 2020 trouxe uma certa esperança para o começo de um retorno do setor de turismo no país, ao menos foi o que a GRU Airport, concessionaria responsável por administrar o aeroporto internacional de São Paulo registrou nesse último feriado. Entre os dias 9 e 12 de outubro, mais de 220 mil viajantes estiveram no aeroporto, sendo os voos nacionais os mais procurados. Nesse período, foram registrados 1.662 pousos e decolagens (nacionais e internacionais). A concessionaria registrou um crescimento de 9% na movimentação de passageiros no feriado de 12 de outubro se comparado com o final de semana anterior, entre 2 e 5 de outubro. Mesmo com o crescimento na movimentação de passageiros no aeroporto, esses números representam uma redução de 55% do volume registrado antes da crise causada pelo novo coronavírus. Gradativamente as viagens começam a retornar para a vida das pessoas. Para mais informações: https://www.aeroin.net/numeros-gru-airport-feriado-12.../

(I) Mobilidades e Meio Ambiente: 20 ANOS DE SNUC

Você sabia que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) completou 20 anos em 2020? Trazemos um texto para que possamos refletir a atual situação da conservação da biodiversidade no Brasil e o que queremos para o futuro! Neste ano de 2020, mais precisamente no dia 18 de julho, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) completou seu vigésimo aniversário. Criado através da Lei Federal nº 9.985/2000, o SNUC foi idealizado com o intuito de promover a integração entre as Unidades de Conservação (UC´s) quanto a suas administrações, de proteger a biodiversidade, dar continuidade na prestação de serviços ambientais, favorecer a pesquisa e contribuir com o desenvolvimento sustentável do país. Para isso, o sistema envolve as esferas federal, estadual e municipal, bem como a iniciativa privada, fornecendo diretrizes e procedimentos de gestão. A coordenação cabe ao Ministério do Meio Ambiente, com o apoio do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) como órgão consultivo e deliberativo. Embora não tenhamos muito o que comemorar, é importante refletirmos sobre o futuro deste sistema tão importante na criação de políticas públicas que, em teoria, garantem a preservação de nossa biodiversidade. Com as recentes notícias dos incêndios em nossas áreas de Pantanal e na Amazônia, cortes de investimento e falhas na preservação de nossos biomas, o cenário ambiental é preocupante. Mas, ainda assim, por que falar do SNUC? Neste momento falar do SNUC está mais para uma comemoração de sua existência do que qualquer outra coisa. O sistema, embora não seja perfeito, garante que nossas áreas ainda mantenham o status de protegidas. Mas para nos aprofundarmos no caso do SNUC, precisamos voltar no tempo até 1864, no estado norte americano do Wyoming e com 900 mil hectares, o primeiro parque nacional do planeta, o de Yellowstone. No Brasil, tivemos o nosso primeiro parque somente em 1937, quando Getúlio Vargas assinou pela criação do Parque Nacional de Itatiaia. Para além disso, aqui somente foram agrupados o conjunto de parques nacionais, reservas biológicas e demais áreas verdes no ano de 2000. Uma grande vitória, porém, que vem sofrendo nos últimos anos com os mesmos problemas de décadas. O orçamento da área ambiental enfrenta severa redução ao longo dos últimos anos. De 2013 a 2018, os repasses ao Ministério do Meio Ambiente despencaram em R$ 1,3 bilhão, indo de R$ 5 bilhões para R$ 3,7 bilhões. E em 2019, apenas R$ 2,8 bilhões foram autorizados, sendo que estes cortes atingem diretamente o ICMBio, órgão responsável pela gestão das mais de 330 unidades de conservação federais. É urgente repensarmos o que queremos para o futuro ambiental no Brasil. É preciso levar em consideração os dados do ICMBio de 2019, que mostram que 15 milhões de pessoas visitaram as unidades de conservação federais, e que será cada vez mais frequente no cenário pós Covid-19 a busca por espaços naturais como forma de garantir qualidade de vida e locais com menos aglomerações. É fundamental que assumamos nossas responsabilidades e transformemos a devastação do meio ambiente brasileiro em algo inaceitável, exigindo a manutenção das UC’s e a fiscalização e combate ao desmatamento.

Fontes:

Monitoramento da visitação em Unidades de Conservação Federais: Resultados de 2019 e breve panorama histórico. https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/monitoramento_visitacao_em_ucs_federais_resultados_2019_breve_panorama_historico.pdf

UCs federais registram mais de 15 milhões de visitas em 2019. https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/11139-ucs-federais-registram-15-milhoes-de-visitas-em-2019

(I)Mobilidades Turísticas e Memória

Circuito da Gávea. Em 1933 no governo de Vargas foi criado o "Primeiro Prêmio Cidade do Rio de Janeiro de Automobilismo", conhecido como Circuito da Gávea, um acontecimento social e esportivo famoso que acontecia no entorno do Morro Dois Irmãos e da Avenida Niemeyer, entre os anos 1933 e 1954, com um intervalo no período da Segunda Guerra Mundial, chegou a reunir até 300 mil pessoas. O circuito começava na Rua Marquês de São Vicente, passava pela Praça Santos Dumont (em frente ao hipódromo, onde hoje é o Baixo Gávea), seguindo paralelo ao canal até o Hotel Leblon, onde se iniciava a veloz subida pela Avenida Niemeyer. Depois, um contorno na praia de São Conrado levava à sinuosa Estrada da Gávea (hoje cercada pela Rocinha). Lá havia o que ficou conhecido como “Trampolim do Diabo” — uma curva em ângulo bem fechado. Daí, vinha a descida de volta à Marquês de São Vicente. Eram de 20 a 25 voltas, com 11.770 metros cada. Com dezenas de curvas e diversos tipos de piso – da areia ao asfalto – era considerado altamente perigoso. A paisagem do circuito era paradisíaca , contribuindo para sua fama, destacando as belezas da cidade que se mostravam como potencial destino turístico internacional , o circuito também servia como propaganda da capacidade do Estado fomentar eventos internacionais. Imaginem a sensação das pessoas que assistiam as provas do Circuito… emoção pelo esporte e o encontro para desfrutar de uma das paisagens mais lindas do Rio de Janeiro.

Para saber mais sobre o Circuito da Gávea: 

Circuito da Gávea. Wikipedia. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Circuito_da_G%C3%A1vea    

Circuito da Gávea. A Gruta da Imprensa. http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=circuito-da-gavea 

(I) Mobilidades e Relações étnico-raciais

As explosões de manifestações antirracistas que tomaram o mundo todo desencadearam uma série de reflexões na área do turismo, apesar da questão racial no turismo ser um tema de absoluta relevância, é importante ressaltar que não se tem dados quantitativos concretos sobre viajantes negros e quais suas motivações ao viajarem, já que não há um recorte racial nos boletins de estatística e pesquisas de sondagem realizados pelo Ministério do Turismo. Pensando em apresentar as diferentes narrativas do que é ser um corpo negro em movimento no mundo, Manoela Ramos e Nícolas Guerra decidiram organizar o “I Congresso Nacional de Viajantes Pretas (os)”, após a escritora perceber a falta de representatividade em eventos onde a mesma era na maioria das vezes a única pessoa negra palestrante, decidiu juntamente com Nícolas concretizar um congresso valorizando o protagonismo negro. O evento reunirá palestrantes negros com o intuito de debater sobre as diversas narrativas que atravessam uma pessoa negra viajante, será realizado por meio virtual e estará aberto a todos que quiserem participar, a data do evento e mais informações sobre serão divulgados em breve no site https://www.omundocongresso.com/. Para saber mais sobre publicações acadêmicas sobre o tema, acesse nossa base de dados sobre Turismo e Relações Étnico-Racias http://www.unirio.br/.../base-de-dados-turismo-e-relacoes... 

(I) Mobilidades e gênero: lazer LGBTQIA+

Neste último mês de setembro, a pandemia de Covid-19, que afeta o setor de entretenimento desde março, fez algumas vítimas nos espaços consagrados de lazer LGBTQIA+ da cena noturna alternativa carioca. Com a crise gerada por conta da impossibilidade da realização de eventos, o espaço Buraco da Lacraia realizou sua última reunião de despedida no último dia 12 de setembro. Localizado na Lapa, a casa noturna era um famoso point de lazer LGBTQIA+, realizando espetáculos de diversos artistas, principalmente drags, e com mais de 27 anos de história. O TV Bar, localizado em Copacabana e que marcou a história da noite LGBTQIA+ durante 10 anos, também fechou suas portas em decorrência dos prejuízos sofridos durante os últimos 6 meses. A casa noturna Fosfobox, fechada desde março e sem previsão de reabertura, viu na possibilidade da troca de espaço uma maneira de se manter ativa. Depois de 16 anos prestando serviços no endereço em Copacabana, mudou sua localização e se uniu ao Núcleo de Ativação Urbana (NAU) no bairro do Santo Cristo. Fontes: 

Fosfobox se muda para galpão no Porto, onde sócio amplia entrega de orgânicos. Matéria por Bruno Calixto publicada em 17 de setembro de 2020. Disponível em: https://blogs.oglobo.globo.com/luciana-froes/post/fosfobox-se-muda-para-galpao-no-porto-onde-e-ampliada-entrega-de-organicos.html Acesso realizado: 20/09/2020.

Buraco da Lacraia, point LGBTQI+ da Lapa, vai fechar as portas. Matéria por Eu, Rio! publicada em 05 de setembro de 2020. Disponível em: https://eurio.com.br/noticia/16475/buraco-da-lacraia-point-lgbtqi-da-lapa-vai-fechar-as-portas.html Acesso realizado: 20/09/2020.

TV Bar, do RJ, encerrará suas atividades após dez anos. Matéria por Victor Miller publicada em 10 de setembro de 2020. Disponível em: https://gay.blog.br/noticias/tv-bar-do-rj-encerrara-suas-atividades-apos-dez-anos/ Acesso realizado: 20/09/2020.

TurisCast

Turismóloga Sincera. A Profa. Me. Fernanda Costa da Silva, Bacharel em Turismo, formada pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel e Professora do Curso de Bacharelado em Turismo da Rede Metodista de Ensino - IPA, aproveitou o isolamento da quarentena para produzir conteúdos aos turismólogxs e profissionais de Turismo que se encontram na mesma situação. Com muita sinceridade, Fernanda explora todo o universo do turismólogo em seu Podcast, abordando assuntos como mulheres viajando sozinhas, economia criativa, inovação no turismo em tempos de pandemia, intercâmbio, cultura e muito mais, com convidados especiais que agregam ainda mais aos episódios narrados, e com os lançamentos de novos episódios toda quinta-feira. E aí curtiu? Clique no link https://open.spotify.com/show/7qUTln60sEtRBR0XPxLAQV... 

Like tour Cast. O perfil na plataforma do Spotify oferece diversos temas sobre turismo: Tá estressado? Ouça o episódio 74 sobre viagem e meditação. Quer tomar uma cerveja, trocar experiências sem aglomerar? Episódio 75 "Cachaça, prosa e viola". Pensou em ter um amor de verão em alguma viagem? Episódio 50 - Namoro a distância. Confira no link https://open.spotify.com/show/1EoaslZQpTWzYtFDq9a303... 

TurisGuia

Nosso guia de visitas virtuais e imaginativas. Criado para divulgar as visitas virtuais a museus, exposições, galerias, parques naturais e outros espaços, como alternativa de lazer, nesse contexto de distanciamento social e redução de viagens. 

O Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo possui um dos maiores acervos de zoologia da América Latina e te leva por seus corredores exibindo seus exemplares contando a história da evolução do planeta. Com um surpreendente acervo, cerca de 10 milhôes de exemplares, o museu é referência para estudos de biologia evolutiva, paleontologia, ecologia e biologia molecular. O tour também te leva, através da fauna, por um passeio em todos os biomas brasileiros, Floresta Amazônica, Pantanal, Pampas Floresta Atlântica, Cerrado e Caatinga. Use o link para acessar o tour: https://vila360.com.br/tour/mzusp/

O primeiro museu casa do Brasil, “Museu Casa de Rui Barbosa”, museu histórico, uma antiga residência onde, hoje em dia, estão reunidas e organizadas coleções e objetos que proporcionam um passeio histórico, técnico, artístico, paisagístico, entre outros, que nos remontam a virada do Século XIX para XX. Seu antigo morador, Rui Barbosa, considerado um de nossos mais brilhantes intelectuais do Século XX, um político idealista, protagonizou momentos importantes da história nacional e internacional. Destacou-se em várias áreas, como: Direito, Literatura, Diplomacia, Filologia, etc. Foi um defensor do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias. Conhecer espaços como esse é fundamental para a construção da cidadania e do conhecimento. https://www.youtube.com/watch?v=5HaIsP1P1Pk

Quer ouvir o som das florestas? Isso mesmo!!! Sounds of the Forest, permite que conheçamos sons da fauna e flora de diversas regiões do mundo. É uma coletânea de sons de florestas e bosques ao redor do planeta, a construção de um mapa sensorial crescente, reúne tons sonoros e texturas da mata. Os sons coletados formam uma biblioteca de código aberto para ser usada por qualquer pessoa que queira ouvir e criar. Pode também ser utilizado por artistas que se apresentarão no Timber Festival 2021. Mapa permite ouvir os sons das florestas ao redor do mundo: https://www.mochileiros.com/.../mapa-permite-ouvir-os...

Passeio guiado pela hashtag #CasaCariocaMAR. Você irá se aventurar pela mais nova exposição do Museu de Arte do Rio, planejada para ser inaugurada ainda em 2020. A inauguração da exposição foi adiada e se adaptou a pandemia disponibilizando conteúdos online. A exposição Casa Carioca tem como tema a cidade do Rio de Janeiro e seus modos de morar, trazendo reflexões sobre a ocupação urbana, as diferenças sociais e o direito à moradia. Por ser uma exposição guiada pela hashtag que conecta aos canais oficiais do museu e dos artistas contemplados, basta digitar #casacariocamar no campo de busca da sua conta no Instagram ou Facebook e conhecer um pouco da exposição

Bases de Dados TurisData

Confira aqui nossas bases de dados atualizadas sobre Mulheres ViajantesTurismo e Relações Étnico-RaciaisEcoturismoTurismo Pedagógico(I) Mobilidades e Lazer LGBT.

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Equipe TurisData-RJ 

Camila Maria dos Santos Moraes (Coordenação); Amanda da Costa Souza; Beatriz Rosa do Nascimento Silva; Elaine Oliveira Haile; Esther Alves Batista Ferreira; Felipe Paschoalinho Braga; Gabriel Marques Ferreira de Souza; Gean Saraiva Faleiro; Giovana Mauricio Ramos; Isabela Cristina de Sant’Anna Souza; Natalia Alves dos Santos; Palloma Felipe de Oliveira Botelho; Paula de Barros Gonçalves; Paulo Roberto da Silva; Wendell Gonçalves