TurisLives

Turismo e Mobilidades. Coisas do Mercado. No dia 26 de junho de 2020, foi realizada live sobre Turismo e Mobilidades no Instagram da professora, pesquisadora e consultora de Marketing e Comunicação Maria Alice de Faria Nogueira com o professor e pesquisador do curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) USP Thiago Allis. A live começou com Thiago dando um panorama sobre a interpretação do turismo como uma fuga da vida ordinária depois da criação do capitalismo industrial, discurso que já difundido em nossa sociedade e que é perpetuado por empresas do setor. De acordo com ele, o turismo é uma forma de escapar da vida cotidiana mas não pode ser definido somente como isso. Durante a quarentena é quase impossível fugir do cotidiano, visto que todas as atividades que podem ser realizadas estão limitadas e, segundo Thiago, o turismo é uma atividade definida pela co-presença, ou seja, se não é possível se locomover, há uma inviabilização da atividade. Entretanto, novas tecnologias têm sido desenvolvidas e podem ser incorporadas às diversas formas de fazer Turismo, como por exemplo Tour Virtuais e óculos de realidade aumentada. (Embora alguns achem que esse Turismo Virtual não substitua a experiência presencial, em tempos de isolamento há quem se satisfaça com ele por diversas razões, inclusive por ele ser o único que está disponível no momento).  Assim como há várias formas de se fazer turismo, há diversos tipos de turistas. Desde aquele que segue a risca o estereótipo já existente de turista deslumbrado, àquele que gosta de experienciar a vida cotidiana no local e acredita que está fazendo isso ao, por exemplo, se hospedar em um Airbnb. Tudo depende de como o turista enxerga a relação dele com o local e a sensação de ser um turista, esteja você em um entorno habitual ou não. Devido ao isolamento social, há uma re-significação das atividades cotidianas, de acordo com o exemplo dado por Thiago durante a live, até ir na padaria do outro bairro que você não visitava há meses, se torna um evento devido ao rompimento da sua familiaridade com aquele local. Assim, Thiago nos provoca uma reflexão sobre as categorias que definem o turismo do ponto de vista da viagem ao local não habitual e por que a simples atividade de ir a padaria que não é mais um local familiar para você não pode ser enquadrado como turismo. Thiago também apresentou categorias como o “Staycation” (Stay = ficar) + (Vacation = férias) que busca re-significar as atividades cotidianas e qualifica-las como turismo, ideias essas que voltam com mais intensidade nesse período. O debate de sustentabilidade também foi abordado, visto que o avião é um meio de transporte muito poluente e a as viagens de avião pelo mundo caíram drasticamente. Entretanto os carros, que também são poluentes acabam ganhando mais espaços pelo fato dele funcionar como uma cápsula de proteção contra o vírus, em um momento em que se estava implementando o uso de transportes mais sustentáveis, como as bicicletas. No contexto da pandemia, as pessoas têm realizado passeios em família pela cidade dentro de seus carros. Por fim, Thiago abordou os discursos que vêm surgindo acerca da recuperação do turismo, onde de um lado temos campanhas que tentam difundir a ideia de que se todos forem conscientes e ficarem em suas casas tudo voltará ao normal o quanto antes; e do outro lado temos discursos que mostram que o turismo não voltará a ser como era, que enxergam tudo isso que está acontecendo como uma oportunidade de fazer uma reforma na atividade.

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Favelas, Pandemias e Cidadanias. Com Antônio Firmino do Museu Sankofa da Rocinha e Marcia Souza do Museu de Favela do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo. Mediada por Dulce Pandolfi e Cláudia Rose, a live apresentou os dois museus, seus desafios em tempos de pandemia e de falta de investimentos na área, especialmente, em museus comunitários que fazem um trabalho de registro de memórias de favelas que sofrem frequentemente com tentativas de apagamento.

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“GEOGRAFÍAS DE LA DESIGUALDAD EN PANDEMIA: CLASE, GÉNERO Y TERRITORIALIDADES”. PAOLA JIRÓN, Directora Núcleo Milenio MOVYT. Coordinadora de Doctorado en Territorio, Espacio y Sociedad (D_TES) Facultad de Arquitectura y Urbanismo. Universidad de Chile. @movyt; GABRIELA ULLOA, Geógrafa y Secretaria de Comunicaciones de Geógrafas Chile. @geografaschile; DIEGO PINTO, Colectivo de geografí­a crí­tica Gladys Armijo. Centro de investigación en educación para la justicia social (ciejus). Académico departamento de historia y geógrafía UMCE. @geografiacritica_chile; COMPAÑIA TEATRAL LA VÍBORA SUTÍL, Lecturas dramatizadas. @laviborasutil

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1° encontro USP Mulheres Negras Latino Americanas e Caribenhas. Organizado pelo Escritório USP Mulheres (@uspmulheres). O evento foi no formato virtual com lives que discutiram a trajetória das mulheres negras, a fim de estruturar um documento para novas ações de justiça e equidade na USP.

Para acessar a programação completa, clique no link: Youtube

13° edição do Festival Latinidades. (@afrolatinas), com o tema “Utopias Negras”, organizou a mesa “Mulheres em Movimento, Amefricanidades e feminismos insurgentes”, que contou com a participação da turismóloga Leila Borari, militante pelo coletivo de mulheres indígenas Suraras do Tapajós.

A programação completa conta com lives, shows e outras mesas. Para assistir a toda a programação, clique no link: Youtube

1° semana Tereza de Benguela. O museu da História e Cultura Afro Brasileira (@muhcab.rio) promoveu a 1° semana Tereza de Benguela com uma série de homenagens às mulheres negras latino americanas e caribenhas em suas redes sociais, confira no link: Instagram

Viva a mulher Latino-Americana e Caribenha. Administrada pela jornalista Larissa Faria por meio da página O mundo é delas, contou com a participação da turismóloga Cintia Ramos, que compartilhou seus desafios como mulher negra viajante e suas experiências como diretora de marketing da Diaspora.Black. A live também abordou como o movimento antirracista é importante para o desenvolvimento do turismo e destacou a necessidade de mulheres negras no mercado do turismo como ferramenta de transformação e empoderamento. A live está salva no IGTV do perfil @mundoedelas!

Webinar/Session/Lecture Database. Uma base de dados criada para o compartilhamento de webnários, palestras, lives e aulas em inglês: https://m3center.org/share/