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UNIRIO recebe ministra Macaé Evaristo

por Comunicação publicado 30/07/2025 21h07, última modificação 31/07/2025 14h54
Titular da pasta dos Direitos Humanos e da Cidadania se reuniu com dirigentes da Universidade e representantes da comunidade acadêmica nesta terça-feira, dia 29

A UNIRIO recebeu na tarde desta terça-feira, dia 29, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, para uma reunião no prédio da Reitoria. Educadora e ativista do movimento negro, Macaé foi recebida pelo reitor, José da Costa Filho, pela vice-reitora, Bruna Nascimento, além de diversos outros docentes, técnicos administrativos e alunos de graduação e pós-graduação, para debater sobre pautas relacionadas aos direitos humanos e à Universidade.

A atividade teve início com uma breve apresentação de todos os participantes. A diretora de Extensão, Ana Paula Sciammarella, falou sobre a importância da construção de pontes e articulações entre a sociedade civil, o Poder Legislativo e as instituições de ensino superior. A docente foi responsável por criar a agenda da reunião e intermediar o contato da ministra com a UNIRIO. Para ela, receber ministros e outras autoridades “reforça a relevância que a Universidade tem”.

Da Costa salientou seu compromisso com a defesa e o fortalecimento dos direitos humanos. “Receber a ministra Macaé aqui na nossa Universidade é corroborar para manter o sentido principal da nossa gestão”, enfatizou e, dirigindo-se à ministra, completou: “Quero lhe dizer que o mais importante, para mim, é a afirmação dos direitos sociais dentro da nossa Universidade e na sociedade, por meio da contribuição da Universidade”. Em seguida, ele mencionou o projeto Acervo Nosso Sagrado, cujos responsáveis estavam presentes na reunião. “Por tudo que podemos fazer, mas pelo que ainda estamos pensando em construir, sua visita é essencial”, ressaltou.

Ao longo da conversa, o reitor destacou a proposta de fundação de um órgão dedicado aos direitos humanos na UNIRIO, reunindo os núcleos de Acessibilidade e Inclusão (NAI) e de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), além de um terceiro núcleo, que será criado para atender à questão de gênero e diversidade. “Vamos fortalecer esta Universidade, que é pequena, mas está demonstrando ter uma vocação especial para a matéria com a qual trabalha a ministra dos Direitos Humanos”, salientou.

Macaé Evaristo revelou já conhecer a Universidade, por meio da ex-reitora, Malvina Tuttman, que esteve à frente da Instituição entre os anos de 2004 e 2011. “Tenho muito carinho por esta Universidade, a UNIRIO sempre foi parceira”, declarou. Em seguida, a ministra apresentou a agenda da pasta por ela liderada, enumerando as diversas frentes de trabalho: de acessibilidade e envelhecimento saudável a questões raciais e de liberdade religiosa, passando pela proteção de vítimas, testemunhas e crianças ameaçadas de morte.

Parcerias e projetos

Os pró-reitores de Extensão, Vicente Nepomuceno, e Graduação, Luana Aquino, e a diretora de Gestão Administrativa da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Vivian Mattos, também participaram do encontro, manifestando ideias e revelando propostas direcionadas a suas respectivas áreas de atuação. Entre as questões apontadas, Luana sugeriu a inclusão de “componentes curriculares voltados aos direitos humanos, nos cursos de graduação”.

Diversos outros professores e pesquisadores contribuíram para enriquecer o debate, apresentando inúmeros projetos, eventos, parcerias e cooperações acadêmicas da Universidade com outras instituições, em áreas relacionadas aos direitos humanos. Confira a lista de participantes do evento.

Ao final, Macaé Evaristo comentou sobre a importância dos projetos desenvolvidos pela UNIRIO em sintonia com movimentos sociais e questionou como lidar com questões de racismo e assédio sexual dentro do Ministério e das universidades, mencionando o desafio adicional imposto pelas redes sociais. “Precisamos de mais pedagogia”, sentenciou. Da Costa concordou, acrescentando: “Por vezes, falta diálogo, temos pessoas acusando-se em situações difíceis de administrar. Quando [o problema] chega às redes sociais, o julgamento é imediato, sem que haja tempo de avaliação”.

O reitor encerrou o evento reafirmando a dedicação da UNIRIO às pautas ligadas aos direitos humanos. “Estamos em um mundo meio doido – e bastante injusto , mas é no meio dele que podemos tentar melhorar”, disse, lembrando de parcerias já estabelecidas pela Universidade com outros órgãos, como os ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social e da Cultura e a Secretaria Nacional da Juventude. A assessora da ministra informou que a equipe fará uma análise interna sobre os temas debatidos e agendará reuniões sobre projetos específicos a serem construídos em parceria com a Universidade.

Participantes debateram sobre atuação da Universidade em áreas ligadas aos direitos humanos (Foto: Raul Lansky/MDHC)
Atividade reuniu docentes, discentes e técnicos administrativos (Foto: Raul Lansky/MDHC)

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