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UNIRIO aprova criação de uma Comissão da Verdade

por Comunicação publicado 01/04/2024 16h30, última modificação 01/04/2024 18h17
Objetivo será investigar período da ditadura militar dentro da Universidade

O Conselho Universitário (Consuni) da UNIRIO aprovou a criação de uma Comissão da Verdade na Universidade. A demanda foi requisitada em regime de urgência, no início da 521ª sessão, pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), pela Asunirio (Associação dos Trabalhadores em Educação da UNIRIO) e pela Adunirio (Associação dos Docentes da UNIRIO), em um ato que contou com performance artística e discursos em defesa da democracia.

O objetivo da Comissão será investigar o período da ditadura militar dentro da Universidade. No mês de abril completarão 60 anos do Golpe de 1964, que instalou a ditadura militar no país. A resolução completa com os detalhes do funcionamento da Comissão ainda será analisada e votada futuramente pelos conselheiros.

"A UNIRIO foi criada sob esse regime de violência e silenciamento, mas pouco se sabe e se fala sobre o processo de criação da Instituição, a não ser de forma pouco informada. É necessária uma iniciativa para resgatar memórias suprimidas, restituir a dignidade dos fatos e estabelecer uma reescritura crítica da história da nossa Universidade, para que possamos olhar para o futuro conhecendo o nosso passado", diz um trecho do texto apresentado durante o ato.

Além da criação da Comissão da Verdade, foi aprovada a diplomação póstuma de três estudantes de Medicina da UNIRIO vitimados pela ditadura, que participaram da guerrilha do Araguaia: Elmo Correa (1946-1974), Luíz Renê Silveira e Silva (1951-1974) e Lúcia Maria de Souza (1944-1973).

O Consuni aprovou também a concessão do título de doutor honoris causa a Edival Nunes da Silva, conhecido pelo apelido de Cajá, sequestrado em 1978 por agentes da ditadura. Então líder estudantil e comunista, Cajá cursava Ciências Sociais na Universidade Federal de Pernambuco. Ele foi submetido a torturas durante três dias e mantido em cárcere privado por 12 meses, tendo sido o último preso político libertado durante a ditadura militar.

 


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