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Reitor da UNIRIO participa do encontro de pró-reitores de Planejamento e Administração da Região Sudeste

por Comunicação publicado 06/08/2024 19h12, última modificação 07/08/2024 09h45
Dirigentes das universidades federais do Rio de Janeiro abriram a reunião, ao lado do secretário de Educação Superior do MEC, Alexandre Brasil

Representantes das universidades federais da Região Sudeste estão reunidos no Rio de Janeiro para a 2ª Reunião Anual da Regional Sudeste do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e de Administração das Instituições Federais de Ensino Superior (Forplad). 

A abertura do encontro aconteceu nesta segunda-feira (5/8) e contou com a participação do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Alexandre Brasil, e dos reitores das universidades federais do Rio de Janeiro – UNIRIO, UFRJ, UFF e UFRRJ, organizadoras do evento.

Em sua fala na abertura, o reitor da UNIRIO, José da Costa Filho, ressaltou a importância das áreas de Planejamento e Administração das universidades. “Planejar e executar são tarefas importantes demais para pensarmos sobre a organização da pesquisa, da extensão, dos projetos político-pedagógicos. Nós, que somos tão vocacionados para as pesquisas básicas e aplicadas, para a inovação, precisamos ardorosamente dos nossos pró-reitores e de nossas equipes de Planejamento e Administração”, observou.

Da Costa alertou para as dificuldades dessas áreas, em especial a escassez de recursos e a falta de profissionais para atender às demandas apresentadas às instituições. Como exemplo, ele citou a agilidade exigida pelo MEC para a execução de obras com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Temos que lidar com nossas licitações com agilidade quando chega a possibilidade de verbas do PAC tornarem realidade a finalização de nossas obras. Mas nós não temos os engenheiros em número suficiente para elaborar o projeto. Nossas pró-reitorias de Administração não têm o número de funcionários com toda a capacitação necessária, nem em número suficiente, para dar conta agilmente de uma quantidade de licitações”, destacou o reitor.

A mesa de abertura contou também com a participação do reitor da UFRJ, Roberto Medronho, e da vice-reitora, Cássia Turci; do reitor da UFRRJ, Roberto Rodrigues; do reitor da UFF, Antonio Claudio Nóbrega; e do coordenador do Forplad Sudeste, Daniel Pansarelli, pró-reitor de Planejamento da UFABC.

Desafios e oportunidades

Em seguida, o secretário de Educação Superior fez sua apresentação sobre os desafios e planos do MEC para a educação superior no país. Alexandre Brasil não pôde adiantar informações sobre a previsão orçamentária para 2025, já que os valores ainda não foram definidos, mas garantiu que o desejo de aumento de recursos existe. “Como os reitores falaram aqui, a ideia de mais recursos para a educação superior é algo central, e estamos trabalhando e lutando para tentar melhorar”, garantiu. 

Após destacar que as universidades fazem parte de um desenho para o país que envolve a discussão sobre nova industrialização, inovação e o novo PAC, que se relaciona com a geração de empregos e desenvolvimento social, Brasil citou algumas ações voltadas para recomposição e ampliação do orçamento das instituições em 2024, que, segundo ele, deve terminar o ano com no mínimo R$ 1 bilhão a mais em comparação à Lei Orçamentária Anual (LOA).

O secretário compartilhou algumas diretrizes que envolvem o  trabalho da Secretaria de Educação Superior e das universidades. Entre elas, a necessidade de pensar o novo; a importância da equidade em relação aos recursos do MEC para as universidades; a necessidade de se definir o que é prioridade em termos de recursos; e o entendimento de quais são as oportunidades para as universidades federais brasileiras no cenário atual.

Em relação ao último ponto, Alexandre Brasil apontou o novo PAC como uma grande oportunidade para as instituições. Segundo ele, o programa foi construído de forma bastante detalhada, com preocupação de investimento em ações para assistência estudantil e para melhora da graduação, e deve propiciar a oportunidade de capacitação de pessoal e de aperfeiçoamento de sistemas.

“A gente espera, dentro das limitações e potencialidades de cada universidade, pensar esse momento como uma oportunidade enorme de capacitar melhor nossas equipes, de ter condições de tocar as obras de forma mais célere e eficiente. O desafio é entender o PAC como um movimento concreto de melhora das nossas estruturas e de consolidação das universidades federais”, avaliou.

Forplad

As reuniões anuais do Forplad, em nível regional, proporcionam a discussão de temas relacionados às áreas de Planejamento e Administração das instituições federais de ensino superior. De acordo com o pró-reitor de Planejamento da UNIRIO, Sidney Lucena, a questão orçamentária é o principal foco do debate. “Sem dúvida o orçamento é o ponto mais estratégico, tanto em relação a como o MEC e a União particionam o bolo orçamentário entre as universidades, como também toda a parte de planejamento interno de uso desse orçamento, e as dificuldades que temos.”

Para Sidney, os encontros são uma oportunidade para troca de experiências e também para a construção de propostas conjuntas a serem apresentadas ao MEC ou levadas para o encontro nacional da Andifes.

Além do reitor Da Costa e do pró-reitor Sidney, estiveram presentes no primeiro dia de reunião do Forplad Sudeste a vice-reitora da UNIRIO, Bruna Nascimento, o pró-reitor de Administração, Márcio Mendes, e diretores e técnicos das áreas de Planejamento, Administração e Extensão da Universidade.

Reitor Da Costa na reunião do Forplad

 Reitor Da Costa em sua fala na abertura da reunião do Forplad Sudeste (Foto: Fábio Caffé - SGCOM/UFRJ)


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