Projeto Rondon é apresentado em palestra no Centro de Ciências Humanas e Sociais
Uma “lição de vida e cidadania”. É assim que o Projeto Rondon pode ser identificado. E foi assim que ele foi apresentado na tarde desta terça-feira, dia 3, em uma palestra coordenada pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROExC) e ministrada pelo gerente do projeto, coronel Abrantes, no auditório Paulo Freire, no Centro de Ciências Humanas e Sociais da UNIRIO.
Com o objetivo de motivar cada vez mais universitários e professores do país todo, a iniciativa vem promovendo encontros em universidades de estados como o Rio de Janeiro, que ainda não tem muita participação no projeto. A proposta é apresentar o Rondon e tirar as dúvidas sobre como participar já que o edital para 2016 foi lançado no último dia 29 de outubro.
A diretora do Departamento de Extensão, Sônia Middleton, abriu o evento falando do interesse da UNIRIO em participar da iniciativa e reforçando a importância do Rondon para o desenvolvimento dos alunos. “É o projeto mais relevante para uma vivência acadêmica porque os estudantes podem encontrar com universitários de todo país e de diferentes áreas, e trabalhar com equipes multidisciplinares”, ressaltou Sônia.
São duas operações do Rondon, com duração de duas semanas, previstas para julho do ano que vem: a Itapemirim, a ser realizada no estado do Espírito Santo; e a Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte. As inscrições estão abertas até dia 30 de novembro.
Os interessados devem formar grupos de dez pessoas, sendo dois professores e oito alunos, e apresentar uma proposta de trabalho para um dos conjuntos de atividades: conjunto A, que engloba as áreas de cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde; ou conjunto B, comunicação, meio ambiente, trabalho e tecnologia e produção. O ideal é que os grupos sejam multidisciplinares para melhor atender as áreas de cada conjunto.
Cada universidade pode inscrever até dois trabalhos por operação, ou seja, quatro no total. No entanto, será selecionada apenas uma proposta por operação. “A ideia é estimular a participação do máximo de universidades possíveis”, informou o coronel Abrantes. Após as inscrições, os trabalhos serão avaliados por uma comissão e, se aprovados, serão levados a campo para serem readequados à realidade da cidade escolhida.
As prefeituras dos municípios contemplados pelo projeto se responsabilizam pelo alojamento, pela alimentação e pelo transporte dos rondonistas, além de colaborarem com as equipes na execução dos trabalhos.
O coronel Abrantes convidou a todos a participar dessa “aula de oito milhões de km2”, em referência ao tamanho do país. “Tem locais no Brasil que impressionam, como, por exemplo, o rio Tapajós. Fazer parte do projeto é uma experiência de vida. A gente se depara com realidades que aqui na universidade a gente não tem nem ideia que existe”, concluiu.
Mais informações ou dúvidas pelos telefones 2542-7575 ou 2542-7822 (Departamento de Extensão/ PROExC).
O Projeto
Coordenado pelo Ministério da Defesa, o projeto Rondon é uma atividade de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população. O objetivo é contribuir para a formação do universitário como cidadão, integrando-o ao processo de desenvolvimento nacional e estimulando-o na produção de projetos coletivos locais, em parceria com as comunidades assistidas.
A segunda etapa do projeto, que completou 10 anos em 2015, passou a ter caráter de multiplicação, focando em pessoas dentro das comunidades que possam ser multiplicadores do conhecimento e dar continuidade à iniciativa. Desde 2005, o projeto já esteve em 21 estados, contemplando cerca de mil municípios com 47 operações e com a participação de 500 instituições de Ensino Superior.
Para saber mais, acesse: http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/.
(Letícia Hermont/Comso)