Projeto da UNIRIO descortina o perfil da Baía de Sepetiba e outras áreas do litoral fluminense
Uma pesquisa do Laboratório de Ecologia Marinha (Ecomar) da UNIRIO vem revelando o perfil das praias insulares da Baía de Sepetiba e de sua macrofauna. Coordenado pelo Prof. Ricardo Silva Cardoso, responsável pelo Ecomar, docente do Departamento de Ecologia e Recursos Marinhos e Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIRIO, o projeto conta com a cooperação do Prof. Carlos Henrique Soares Caetano, coordenador do Laboratório de Zoologia Marinha (Zoomar), de mestrandos do recém-criado Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Neotropical da UNIRIO, e de um doutorando do Programa de Pós-graduação em Ecologia da UFRJ. O estudo, que conta com o apoio da Faperj, foi destaque na edição de junho da revista Rio Pesquisa.
Iniciado em 12 praias distribuídas nas ilhas de Jaguanum, Itacuruçá, Jardim, Bonita e Marambaia, o projeto ampliou seu escopo para outras áreas do litoral fluminense. Até o momento, o estudo segue com o objetivo de inventariar 42 praias arenosas do Estado do Rio de Janeiro. O trabalho faz um inventário da macrofauna da região, ou seja, o conjunto de animais que vivem no substrato dos ecossistemas aquáticos e que são visíveis a olho nu, como moluscos e crustáceos; e a caracterização dessas praias, baseando-se em características como os tamanhos dos grãos de areia, o declive e o comprimento das praias, a distância que as separa da boca da baía, bem como o grau de exposição às ondas. Em entrevista à publicação da Faperj, o Prof. Ricardo Cardoso conta que o projeto possibilitou preencher uma lacuna, já que era pouco o conhecimento sobre a macrofauna dessa região. Segundo ele, também são escassos os dados disponíveis sobre praias localizadas no interior de baías, onde o efeito das ondas é minimizado. No caso da Baía de Sepetiba, as praias estão protegidas das ondas oceânicas pela Restinga de Marambaia.
Leia a íntegra da matéria publicada pela Faperj no documento a seguir.