Professoras da UNIRIO tomam posse no Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
As professoras da UNIRIO Regina Abreu, do Programa de Pós-Graduação em Memória Social, e Márcia Chuva, da Escola de História, tomaram posse no Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, em cerimônia realizada no dia 28 de fevereiro, em Brasília.
O Conselho é o órgão colegiado de decisão máxima do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que atua nas questões relativas ao patrimônio brasileiro material e imaterial. Regina Abreu foi indicada ao órgão pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e Márcia Chuva teve indicação pela Associação Nacional de História (Anpuh).
Diversidade cultural
A cerimônia de posse dos novos conselheiros contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, entre outras autoridades. Ela ressaltou a diversidade da cultura brasileira como ferramenta de apoio e libertação do povo. “Cada registro e memória de cada cultura abrem para nós outros campos de percepção. Por isso a importância do apoio às nossas culturas originais e afro-brasileiras”, pontuou Margareth. “A cultura é viva e se retroalimenta de políticas culturais”, acrescentou.
O presidente do Iphan, Leandro Grass, reforçou a representatividade do momento, de celebração e retomada da cultura e da valorização do Patrimônio Cultural do país. “Uma de nossas prioridades é a reabertura do Iphan à sociedade, promovendo mais participação, mais escuta, com um olhar mais atencioso para aqueles que historicamente foram negligenciados e excluídos das políticas de patrimônio”, reforçou Grass.
Espaço conquistado
Por ocasião de sua nomeação, em novembro de 2023, as professoras da UNIRIO falaram sobre a indicação ao Conselho:
“Conselho do Patrimônio renovado! Muito honrada em ter sido nomeada junto com Izabela Tamaso para representar a Associação Brasileira de Antropologia reafirmando um espaço participativo de debates e direcionamentos para políticas públicas no campo patrimonial brasileiro. Construir espaços de reflexões e debates com a colaboração de entidades representativas de diversos segmentos profissionais e da sociedade civil junto ao Poder Executivo configura um dos exercícios mais plenos da democracia. Ao reafirmar e ocupar estes espaços, estamos afirmando a certeza de que o Patrimônio Cultural Brasileiro expressará cada vez mais a pluralidade e a diversidade da sociedade brasileira”, festejou Regina Abreu, fazendo referência também à sua nova suplente no Conselho, Izabela Tamaso, da Universidade Federal de Goiás, e agradecendo à presidenta da ABA, Andréa Zhouri, e ao Comitê de Patrimônios e Museus da ABA a indicação e confiança.
“A cadeira destinada à Anpuh, a Associação Nacional de História, no Conselho Consultivo do Iphan foi finalmente conquistada, após anos de luta para alcançar a representação da categoria dos historiadores e das historiadoras. Como pesquisadora do campo do patrimônio, eu me sinto, portanto, duplamente honrada por ocupar a primeira representação da Anpuh no Conselho Consultivo do Iphan, órgão do qual tenho orgulho de ter sido técnica por 27 anos, antes de ingressar na UNIRIO”, observou Márcia Chuva.
A historiadora destacou ainda a importância do Conselho. “É a instância máxima do Iphan para deliberação acerca de tombamentos de bens culturais materiais e de registros de bens culturais de natureza imaterial, cabendo aos conselheiros a elaboração de pareceres substanciais, quando designados como relatores, para que o corpo colegiado tome sua decisão. Desse modo, a participação do Conselho Consultivo do Iphan requer um engajamento com diferentes setores da sociedade no sentido de compreender suas demandas de patrimonialização”, complementou.
(Com informações do Portal do Iphan)