Nova comissão busca criar sistema de correição na UNIRIO
Uma comissão formada por diversos órgãos de controle da UNIRIO se reuniu pela primeira vez na manhã desta segunda-feira, dia 20 de junho, na Sala dos Eméritos, no campus da Reitoria, para debater e organizar a instauração de um sistema de correição na Universidade. Organizado pela Chefia de Gabinete, o encontro teve como objetivo dar mais organicidade ao trabalho das áreas, fazendo com que atuem de maneira conjunta e planejada.
Além do reitor da UNIRIO, Luiz Pedro San Gil Jutuca, e do chefe de gabinete, Roberto Vianna, participaram do encontro representantes da Auditoria Interna (Audin), da Ouvidoria, da Assessoria, da Comissão de Ética, do Centro de Ciências Jurídicas e Políticas (CCJP), da Comissão Permanente de Processo Administrativo e Disciplinar de Inassiduidade e Abandono (CPPADI) e da Escola de Medicina e Cirurgia (EMC).
O novo sistema está sendo implantado de modo a atender as normas vigentes. Dessa forma, a prevenção e apuração de irregularidades realizadas por meio da instauração e da condução de procedimentos correcionais – seja por instrumentos de investigação preliminar, de sindicância ou por meio de processo administrativo disciplinar – deverão estabelecer ações efetivas e de melhorias na coordenação e harmonização dos atuais procedimentos.
Para Roberto Vianna, “espera-se um alinhamento entre objetivos estratégicos, metas e gestão administrativa com as propostas de investigação, ensino e extensão, tomando-se por base as práticas do sistema permanente de correição”.
De acordo com Cibeli Reynaud, presidente da CPPADI, o sistema busca conscientizar cada servidor sobre seu papel na instituição. “Para mim, a reunião de hoje é um momento histórico na Universidade porque é a possibilidade de resgatar a imagem do servidor público na sua excelência. A nossa expectativa é que tenhamos menos casos de inassiduidade e abandono com a instauração do sistema”. O presidente da Comissão de Ética da UNIRIO, Elson Monteiro Costa, disse esperar que o novo sistema quebre paradigmas na Universidade e que cada servidor passe a ter a percepção da importância da ética no seu trabalho.
O diretor da Escola de Administração Pública (EAP), José Carlos Buzanello, explicou o objetivo do CCJP na comissão: “Primeiro, é sensibilizar professores e alunos para o controle dos atos públicos. Segundo, é aplicar os termos de controle no interior da Universidade, seja com atos materiais ou funcionais para alcançar o melhor desempenho universitário. Terceiro, é zelar pela coisa pública”.
Com a nova comissão, a UNIRIO busca também fortalecer sua participação no Grupo de Trabalho de Controle Social do Rio de Janeiro (GTCS-RJ). Composto pelos principais órgãos de fiscalização das três esferas de governo, o GTCS-RJ busca definir estratégias e implementar ações conjuntas para o fomento do controle social no estado.
O chefe da Audin, Newley Magalhães, definiu a nova comissão com três palavras: momento, necessidade e oportunidade. “O momento requer atitudes mais fortes. A necessidade que temos é melhorar nossos controles internos. A criação dessa comissão é a oportunidade que temos de contribuir para o futuro da UNIRIO”, declarou.