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Pesquisadora francesa discute visibilidade da mulher na Antiguidade

por comunicacao — publicado 20/10/2015 15h20, última modificação 23/10/2015 07h59
Violaine Sebillotte Cuchet, da Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne, apresentou na 13ª SIA estudo sobre a participação feminina em sociedades antigas

Na manhã desta terça-feira, 20, ocorreu a conferência internacional “Aquelas que tinham um nome. Eurykleia ou como tornar as mulheres visíveis”, com a pesquisadora Violaine Sebillotte Cuchet, da Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne.

O objetivo da palestra foi mostrar a base de dados Eurykleia desenvolvida pela palestrante. “Trata-se na verdade de um banco de dados que não se resume em armazenar um glossário de nomes femininos da Antiguidade Clássica. A Eurykleia tem como objetivo servir como base para várias pesquisas e é gratuito”, explicou a pesquisadora. Na base de dados, são armazenados registros de documentos antigos como de certidões de terrenos.

A palestrante explicou que, na antiguidade, tinha-se a ideia de que a mulher não participava de nenhuma associação política ou social. A mulher era vista como “invisível”. Existiam poucos nomes do gênero feminino. A referência à mulher era feita como “esposa de alguém”. Em uma classe, existiam várias mulheres com o mesmo nome.

Na pesquisa, Cuchet observou que, contrariando várias outros estudos, já havia sim a participação de mulheres em associações que se pensava que eram apenas masculinas. Associações políticas, por exemplo.

Durante o evento, a pesquisadora mostrou exemplos de como é feito esse registro na base de dados. Cadastra-se o nome da mulher, nome do marido, origem do documento, tipo do documento, idade da pessoa etc., mas a pesquisadora explicou que o importante é a abordagem em que em está sendo trabalhado aquele nome do gênero feminino e em que contexto.

Nesse estudo também trabalha-se muito com Epigrafia (visando obter uma interpretação e classificação das inscrições em documentos, moedas, rocha, madeira etc.).

Jhan Lima, aluno do Mestrado em História Antiga da UNIRIO considerou que a palestra ampliou seus horizontes. “A palestra da pesquisadora Violaine Cuchet serviu para abrir minha mente para novas possibilidades de pesquisa. Forneceu um novo tipo de Metodologia para colocar em evidência as mulheres da antiguidade, declarou. (Liliana Vallejo – Comso)

Sobre a SIA

A 13ª SIA congrega a 1ª Jornada de Pós-Graduação, a 9ª Semana de Ensino de Graduação, a 14ª Jornada de Iniciação Científica e o 20º Encontro de Extensão. A programação inclui palestras, seminários, conferências internacionais e apresentação de trabalhos de monitoria, pesquisa e extensão. A Semana também conta com minicursos sobre normas da ABNT em produções científicas, estatística espacial e elementos do espaço urbano, entre outros temas.  A SIA acontece até este sábado, dia 24.


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