Livro sobre obra de referência para estudo do choro será lançado neste sábado, 14
No ano de 1936 um obscuro carteiro carioca chamado Alexandre Gonçalves Pinto (por alcunha, “o Animal”) publica um curioso livro intitulado O choro: reminiscências dos chorões antigos, retratando centenas de músicos populares da belle époque carioca. Sem ter qualquer repercussão, o livro é praticamente esquecido, até ser relançado em edição fac-similar pela Funarte em 1978, quando se torna referência obrigatória e leva a várias releituras sobre o choro.
O baú do animal: Alexandre Gonçalves Pinto e o choro, livro que será lançado neste sábado, 14 de dezembro, às 14h, na Livraria Folha Seca, é um estudo sobre a obra daquele carteiro e outras fontes populares da época. Fruto da pesquisa de doutorado do autor, Pedro Aragão, no Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM) da UNIRIO, o texto mostra como as narrativas do passado conformaram diferentes percepções sobre o choro e a música popular brasileira na atualidade.
Pedro Aragão é músico, bandolinista e professor do Instituto Villa-Lobos (IVL) da UNIRIO, onde ministra aulas de História da Música Popular Brasileira, Prática de Conjunto e Prática de Orquestra.
Premiações
Antes de ser transformado em livro, o trabalho de Aragão foi contemplado com o Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música (2012) e com o 2º lugar no Prêmio Silvio Romero, concedido pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN-2012).
O livro será lançado pela Editora Folha Seca, com o apoio da Funarte. A Livraria Folha Seca se localiza na Rua do Ouvidor, 37, Centro.
Outras informações pelos telefones 2224-4159 e 2507-7175.