Hospital Universitário Gaffrée e Guinle aumenta capacidade de atendimento de hemodiálise com novas instalações
Na tarde desta quinta-feira (11), o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) recebeu a visita do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, para entrega do novo espaço do Serviço de Hemodiálise, que passou por intervenções de melhorias financiadas pelo Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf) e por verbas parlamentares.
Em funcionamento desde a década de 1990, o Serviço aumentou sua capacidade de atendimento em 33%, e o esperado é que dobre até o final do ano, elevando o total para 16 pacientes.
“Além das melhorias de infraestrutura física, como piso, iluminação e climatização, também foram observadas informações sobre o controle de infecção hospitalar, qualidade da água e a reabertura de um isolamento para pacientes com hepatite B, além da oferta de um treinamento de diálise peritoneal”, explica o chefe da Unidade de Terapia Renal Substitutiva do HUGG, Henrique Novo Costa Pereira.
“Temos um ambulatório de pré-diálise, em fase de cadastramento, como atenção multiprofissional atuante, com Serviço Social, Psicologia, Nutrição. Então, até 2024, pretendemos oferecer os três níveis de atenção, que são a pré-diálise, a hemodiálise e diálise peritoneal”, afirma o chefe da unidade.
Recursos
A obra do novo Serviço de Hemodiálise do HUGG durou três anos e teve investimentos de cerca de R$ 1,9 milhão, sendo a maior parte decorrente de emenda parlamentar, e R$ 723 mil oriundos do Rehuf, administrado pela Ebserh. De acordo com a chefe do Setor de Infraestrutura Física do HUGG, Silvana Quadra, foi utilizado um espaço que estava desativado no hospital, o qual foi demolido e reconstruído de acordo com as exigências das normas regulamentadoras RDC 50/2002 e ABNT 7256/2021.
“É um hospital de quase 100 anos, então pouco se sabia sobre a estrutura do prédio, e com a chegada dos recursos humanos provenientes da Ebserh, foi possível fazer o levantamento de infraestrutura. No momento da reconstrução, foram resolvidos alguns problemas de infiltração crônica e sobrepeso na laje, que estavam causando problemas em outras áreas do hospital”, afirma Silvana Quadra.
Integração
No circuito de visitas que o presidente da Ebserh pretende fazer pelos 41 hospitais universitários gerenciados pela estatal, o HUGG foi um dos primeiros devido ao papel que ocupa no sistema de saúde do Rio de Janeiro.
“É um hospital secular, que tem tradição na formação de profissionais de saúde, tanto na área de graduação como na de pós-graduação, e que sofre muito pelas condições de infraestrutura, por ser um prédio de cerca de 100 anos”, justifica. Acompanhado de outros gestores, Chioro visitou algumas dependências do hospital, incluindo o Serviço de Mastologia, que agora conta com um novo mamógrafo.
Além do presidente, participaram da vista o diretor de Tecnologia da Informação da Ebserh, Giliate Cardoso Coelho Neto, e o assessor da Presidência, Rodrigo Oliveira. Os gestores reuniram-se com o vice-reitor da UNIRIO, Benedito Fonseca e Souza Adeodato; o superintendente do HUGG, João Marcelo Ramalho Alves; o gerente Administrativo, Vinicius Martins; o gerente de Atenção à Saúde, Pedro Eder Portari Filho; e o gerente de Ensino e Pesquisa, Daniel Aragão Machado.
Chioro destacou o esforço da direção, das equipes do hospital e da Universidade de fazer o possível em uma situação que exige pensar estrategicamente em como melhorar as condições de trabalho, de assistência, de ensino e de pesquisa, tanto para a comunidade da Instituição quanto para os usuários do hospital. “Muito do meu empenho na presidência da Ebserh vai estar voltado no sentido de pensar junto com a UNIRIO e a direção do hospital como a gente pode fazer para aprimorar a capacidade de atuação", diz.
O superintendente do HUGG, João Marcelo Ramalho Alves, explica que a demanda pela readequação do Serviço de Hemodiálise do hospital era antiga, e que a reforma foi feita em um local diferente, para que as atividades não fossem interrompidas. Ele afirma, ainda, que a hemodiálise é transversal a uma série de especialidades médicas, como a nefrologia e a clínica médica e por isso estimula outras atividades de ensino e pesquisa em diversas áreas. “Por isso, ter um novo serviço de hemodiálise é imprescindível para um hospital mais moderno e com infraestrutura adequada às normas sanitárias”, enfatiza o gestor.
(Informações da Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh)