Na última segunda-feira (22), os integrantes do  Grupo de Pesquisa Laboratório de História do Cuidado e Imagem em Enfermagem (Lacuiden/UNIRIO), professor Fernando Porto (coordenador do Grupo) e a pesquisadora  Margarida Bernardes, participaram de um evento na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx//Rio de Janeiro), em homenagem às enfermeiras que integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB),  durante a Segunda Guerra Mundial. 

No decorrer da cerimônia, ocorreu a inauguração da placa comemorativa dos 80 anos da realização do curso de emergência para a formação dessas enfermeiras. 

A produção da placa comemorativa contou com o apoio do grupo de pesquisa Lacuiden (Escola de Enfermagem Alfredo Pinto e seus respectivos Programas de Pós-Graduação – PPGENF, PPGSTEG e PPGENFBIO – da UNIRIO), da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto e da Academia Brasileira de História da Enfermagem (ABRADHENF), fruto das pesquisas realizadas na temática do conflito internacional.

A pesquisadora Margarida Bernardes, durante o discurso de  homenagem às enfermeiras, destacou a preparação e a dedicação dessas mulheres que, com coragem e competência, salvaram inúmeras vidas e asseguraram o suporte indispensável para o êxito das operações militares. “A homenagem no dia de hoje, a ser eternizada nas históricas instalações da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), faz justiça à atuação das 67 enfermeiras da FEB, primeiras mulheres oficialmente incorporadas ao Exército Brasileiro. Estamos reunidos para lembrarmos os 80 anos de finalização do Curso de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército (CEERE), responsável pela formação do grupo de enfermeiras voluntárias que foram incorporadas à Força Expedicionária Brasileira (FEB). Minha presença nesta cerimônia se deve ao fato de ter atuado como pesquisadora da preparação e atuação dessas enfermeiras. Se minha pesquisa me granjeou condecorações, também me proporcionou um grande orgulho como mulher e enfermeira ao constatar a coragem, resiliência, patriotismo e amor ao próximo por elas demonstrados", afirmou a pesquisadora.