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Grupo de Bioinformática aponta fármacos capazes de inibir enzimas do novo coronavírus

por Comunicação publicado 07/08/2020 18h34, última modificação 07/08/2020 19h07
Estudo, feito em parceria com universidade indiana, foi publicado em julho na revista 'Frontiers in Microbiology - Virology'

O Grupo de Bioinformática e Biologia Computacional da UNIRIO encontrou fármacos utilizados no tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) capazes de inibir as enzimas do novo coronavírus. O estudo foi divulgado no artigo Quinolines-Based SARS-CoV-2 3CLpro and RdRp Inhibitors and Spike-RBD-ACE2 Inhibitor for Drug-Repurposing Against COVID-19: An in silico Analysis, publicado na edição de julho da revista internacional Frontiers in Microbiology - Virology.

A pesquisa foi realizada em parceria com o grupo do professor Arumugam Veera Ravi, da Universidade de Alagappa (Índia). Os testes foram feitos por simulação computacional. "Analisamos a estrutura da proteína e do fármaco, ambas tridimensionais, para verificar se ocorre o encaixe", explica a coordenadora do Grupo de Bioinformática, Joelma Mesquista.

Segundo a professora, um medicamento leva cerca de 15 anos, entre etapas de ensaios clínicos e pré-clínicos, até chegar às prateleiras das farmácias. "A bioinformática minimiza esse tempo", aponta. "Nos dias de hoje, é impossível fazer 'tentativa e erro', como era na época da penicilina: há mais de um milhão de substâncias que são candidatas a fármacos". De acordo com ela, a bioinformática é capaz de direcionar a pesquisa, reduzindo o número de drogas a serem testadas.

registrado em: Coronavírus

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