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Flor aquática de rara beleza surpreende frequentadores do campus do CCET

por Comunicação publicado 17/08/2023 14h59, última modificação 17/08/2023 14h59
Planta foi trazida pelo projeto Jardim Didático e Evolutivo da UNIRIO, coordenado pela professora do Instituto de Biociências Camila Patreze

Uma flor de visual exuberante tem surpreendido a comunidade acadêmica nas últimas semanas, no campus do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET). Dois exemplares já desabrocharam no espelho d’água localizado em frente ao prédio compartilhado entre o CCET e o Instituto de Biociências (Ibio), causando admiração entre os frequentadores do local.

“Recebi mensagens de professores e estudantes, algumas até acompanhadas de fotografias”, revela o decano do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Carlos Henrique Soares Caetano. Segundo ele, as pessoas expressam surpresa com a beleza da flor e solicitam informações sobre a planta.

 O pequeno lago artificial é habitado por uma comunidade biológica introduzida pelo programa de extensão Jardim Didático e Evolutivo da UNIRIO, coordenado pela professora do Departamento de Botânica do Ibio Camila Patreze. De acordo com ela, a flor pertence a uma planta do gênero Nymphaea, que possui 27 espécies distribuídas por todo o Brasil. “Ela aparece uma vez por ano e dura cerca de uma semana, abrindo pela manhã e fechando à noite”, revela.

Segundo Camila, a espécie foi inserida no ambiente pelo aluno do curso de Ciências Ambientais Thiago Vasconcelos, quando era bolsista do programa de extensão. O ecossistema do lago possui também plantas dos gêneros Salvinia, Equisetum (cavalinha), Cyperus (papiro), Egerea (elódea), Eichhornia (aguapé) e até uma Utricularia (planta insetívora); além de microalgas, peixes e pequenos moluscos.

Jardim Didático

O Jardim Didático e Evolutivo da UNIRIO surgiu em 2010, com a proposta de gerar material para as aulas práticas do Ibio. “Era difícil encontrar esse tipo de material: tínhamos que pesquisar, comprar e buscar em floriculturas”, relembra Camila. Ao participar de uma reunião sobre obras no Ibio, a docente tomou conhecimento do projeto de construção dos canteiros. “Perguntei se usariam o espaço para alguma coisa e responderam que não; então, eu disse que queria plantar lá as espécies que eu não tinha em sala de aula”, conta.

Os vegetais foram plantados em ordem evolutiva, desde as plantas que começaram a conquistar o ambiente terrestre, a exemplo de musgos e samambaias, até vegetais de aparecimento mais recente – como é o caso da Nymphaea que desabrochou.

“O lago foi dividido em compartimentos, de forma que eu pudesse colocar diversas espécies de plantas sem que uma competisse com a outra, mas com intercomunicações, para possibilitar a circulação da água e dos peixes”, aponta a professora. Os animais eleitos para habitar o local foram da espécie Guppy, conhecida pela voracidade. “Escolhemos esses peixes porque eles comem larvas de mosquitos, evitando a transmissão da dengue”, ressalta.

Com o tempo, o ambiente aquático se transformou em um pequeno ecossistema, que se retroalimenta sem a necessidade de intervenção externa. Entre os organismos presentes, há a planta Azolla, que se associa a cianobactérias para obtenção de nitrogênio e é utilizada por Camila, e outros docentes do Ibio, em aulas com microscopia.

O programa incluía a realização de visitas guiadas com estudantes da educação básica. A partir de 2014, as visitas foram adaptadas para alunos do Instituto Benjamin Constant, centro de referência na área de deficiência visual. Além de Camila e dos bolsistas que passaram pelo projeto, também participaram das atividades, em diferentes períodos, as professoras Siglia Alves, Tahysa Macedo e Daniela Rezende Fernandes.

Atualmente, as atividades estão suspensas, ao aguardo de reparos na estrutura física do local. Enquanto isso, Camila participa da elaboração de uma proposta de revitalização do jardim do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG).

(Gabriella Praça/UNIRIO)

Flor
Vegetal compartilha o lago com diversas outras plantas, além de microalgas, peixes e pequenos moluscos (Crédito: Camila Patreze)

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