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Encontro discute diretrizes curriculares para a formação de professores

por comunicacao — publicado 19/05/2016 17h40, última modificação 23/05/2016 07h31
Universidades têm até julho de 2017 para adaptar seus cursos de formação docente às recomendações do Conselho Nacional de Educação (CNE); especialistas abordaram na tarde desta quinta-feira (19) alguns desafios envolvidos nessa missão

Mesa na tarde desta quinta-feira (19) reuniu especialistas da UNIRIO, Uerj e UFF (Foto: Comso)

Em julho do ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior e para formação continuada. De acordo com a resolução nº 2/2015, as universidades têm até julho de 2017 para adaptar seus cursos de formação de professores com base nas recomendações do CNE.

No intuito de contribuir para a discussão no âmbito da UNIRIO, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) organizou o I Encontro dos Cursos de Formação de Professores da UNIRIO, que acontece até esta sexta-feira, 20 de maio. Confira a programação.

Na tarde desta quinta-feira (19), uma mesa reuniu professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), envolvidos nas discussões sobre as diretrizes em suas instituições. A mediação foi da professora Maria Luiza Sussekind, da Escola de Educação da UNIRIO.

Os especialistas ressaltaram que as discussões sobre currículo e formação docente são importantes campos de disputa e, por isso, existe uma dificuldade em se construir um consenso acerca dos temas.

A professora Mariana Lima Vilela, da Faculdade de Educação da UFF, identifica na resolução uma permanente tensão entre as perspectivas utilitárias voltadas a atender à demanda de um ensino público em expansão e o ideário de um projeto de educação crítico, democrático e emancipatório. “É muito difícil contemplar esses dois aspectos”, avalia.

Para Rosanne Dias, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uerj, as universidades podem superar a dificuldade de consenso partindo do que já fazem, de suas experiências positivas na formação de professores. “A legislação não coloca uma camisa de força, e sim abre possibilidades de pensar o que nossos cursos estão desenvolvendo”, aponta.

Formação humana e cidadã

Também professor da Uerj, Aldo Victorio Filho destacou que a possibilidade de reformulação dos cursos é estimulante, mas que é preciso superar os obstáculos para a formação humana e o exercício cidadão. Para ele, não é possível construir uma proposição de currículo sem considerar a concepção filosófica.

Além da ampliação da carga horária dos cursos de licenciatura (de 2.800 para 3.200 horas), a resolução do CNE prevê uma integração maior entre as políticas da educação básica e da educação superior, o que, para os especialistas, fortalece o papel das universidades na formação docente.

Maria Luiza Sussekind, da UNIRIO, observou que o momento é propício também para a discussão sobre a função do professor e da escola dentro da sociedade. “Todo movimento de regulação da Educação é orientado pela crença de que investir na área é contribuir para a mudança da sociedade. Mas precisamos pensar que nem só a escola é responsável por essa mudança, apesar de ter um papel importante. Não é possível tirar a responsabilidade de outros atores nesse processo”, alertou.

As discussões continuam nesta sexta-feira (20), por meio de grupo de trabalho constituído por coordenadores, docentes e estudantes dos cursos de licenciatura da UNIRIO. (Daniela Oliveira/Comso)


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