Durante o trabalho foi realizado um levantamento do volume de resíduos que são gerados no processamento de frutas e hortaliças. Os cálculos mostram que, em um ano, apenas uma unidade de hortifruti pode gerar até 25 toneladas de resíduos descartados de frutas e hortaliças, como cascas, talos e sementes.

Isso pode acontecer em conseqüência do baixo nível de treinamento dos trabalhadores que fazem a manipulação dos produtos e da falta de qualidade e manutenção do equipamento utilizado. "Estudos que visam entender o impacto ambiental, monitorando os resíduos de frutas e legumes são fundamentais, uma vez que esses resíduos podem ser utilizado como matéria-prima e convertidos em produtos de valor agregado", diz o artigo em seu resumo.

O artigo nasceu a partir da dissertação de mestrado de Talita, realizado também no PPGAN, e envolveu uma parceria entre quatro instituições: UNIRIO, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade de São Paulo (USP).