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Coordenadores de programas e cursos de pós-graduação realizaram capacitação na Plataforma Sucupira

por Comunicação publicado 28/01/2025 16h21, última modificação 29/01/2025 13h23
Atividade tem por objetivo ajudar a UNIRIO na nova Avaliação Quadrienal da Capes, que acontece este ano

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação (PROPGPI) promoveu o 2º bloco do treinamento e capacitação da Plataforma Sucupira da Capes. Durante as atividades, desenvolvidas no Auditório Ministro João Alberto Lins e Barros, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), foram detalhados os melhores procedimentos operacionais para o preenchimento da plataforma.  

O treinamento foi ministrado pela consultora externa Priscila Tavares e teve a duração de três dias. Estiveram presentes coordenadores, secretários e membros de comissões dos 28 programas de pós-graduação da UNIRIO. "O sistema de avaliação é muito complexo. Esse treinamento está visando à capacitação para um melhor preenchimento e para a implementação das ações estratégicas", explicou Mariana Larraz, diretora de Pós-Graduação.

A Plataforma Sucupira é um ambiente on-line que conecta usuários com aplicativos e conteúdos relacionados às avaliações do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). O Portal Coleta é um módulo da Plataforma Sucupira criado para reunir informações sobre os programas de pós-graduação stricto sensu do País e subsidiar o processo avaliativo da Capes, assim como os programas de fomento e planejamento de políticas institucionais.

A Capes irá utilizar as informações da Plataforma Sucupira na próxima Avaliação Quadrienal dos programas de pós-graduação, válida para o período 2025-2028. Os programas receberão notas entre 1 e 7. Aqueles avaliados em 1 ou 2 entram em processo de desativação. A nota mínima para se manter em funcionamento, só com curso de mestrado, é 3. Para o doutorado, a partir de 4. As notas 6 e 7 são atribuídas aos programas considerados de excelência.

Segundo Cleonice Bento, pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação, a iniciativa do treinamento surgiu a partir de pedidos feitos pelos próprios coordenadores durante visitas da equipe da PROPGPI aos programas. "É importante porque o preenchimento inadequado pode prejudicar o conceito do programa. Se prejudicar o conceito, a UNIRIO retarda seu crescimento, reduz a sua produção científica e a captação de bolsas. Se a gente sobe o conceito, a UNIRIO projeta-se no cenário nacional e internacional como a agência promotora de Ciência e Tecnologia, disse a pró-reitora.

Para Laura Johanson, coordenadora de curso do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Enfermagem (PPGENGF), o preenchimento da Plataforma Sucupira é sempre um desafio. "É um preenchimento que envolve estratégia, envolve decisões políticas, conhecimentos do próprio sistema, conhecimento das fichas de avaliação, uma série de gerenciamento de informações e indicadores. Ter o suporte de um treinamento nos deixa mais fortalecidos para fazer um preenchimento com mais assertividade, com mais potencial para avançar", disse a coordenadora.

Marcos Miranda, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biblioteconomia (PPGB), acredita que o curso ajudou-o a aparar algumas arestas no preenchimento da Plataforma Sucupira. "Essa atividade nos permite perceber quais problemas os nossos programas estão enfrentando e como nós podemos resolvê-los a partir dessa orientação estratégica”, disse ele. 

Opinião similar tem Flávio Limoncic, coordenador do Mestrado Profissional em Ensino de História (Prof-História), para quem o treinamento foi fundamental para dissipar o sentimento de solidão no preenchimento da Plataforma. "Temos que tomar uma série de decisões e ficamos inseguros muitas vezes. Acho que essa conversa coletiva é importante porque a gente vê que outras pessoas têm as mesmas dúvidas que a gente e também nos possibilita obter respostas e orientações coletivas para o preenchimento", explicou.

A atividade foi ainda mais importante para quem é iniciante. “Para mim, que estou coordenando pela primeira vez um programa, está sendo fundamental. Em muitas situações, eu não tinha dimensão do que seria importante inserir para o quantitativo e depois como trabalhar aquela inserção, ou a partir daquela inserção, outros dados no qualitativo”, disse Valéria Cristina Wilke, coordenadora do Mestrado Profissional em Filosofia (Prof-Filo).

 

Treinamento de capacitação da Plataforma Sucupira (Foto: Comso)

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