‘Espaços e Itinerários da Memória’ é tema de seminário internacional
O Programa de Pós-Graduação em Memória Social (PPGMS) do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCH) da UNIRIO promove entre os dias 16 e 18 de março o II Seminário Internacional de Memória Social (SIM) – Espaços e Itinerários da Memória. No primeiro dia de evento, as atividades serão realizadas no Auditório Vera Janacopulos, no campus da Reitoria. Já nos dias 17 e 18, o seminário acontece no Auditório do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET) e do Instituto de Biociências (Ibio).
Voltado para pesquisadores do campo dos estudos da memória social do Brasil e do exterior e também para estudantes de programas de pós-graduação de áreas afins, o II SIM traz na programação mesas-redondas, apresentação de trabalhos e lançamento de publicações. O tema Espaços e itinerários da memória foi escolhido com o objetivo de evidenciar três eixos teórico-práticos de pesquisa no campo da memória: Instituições e mediações memoriais; Linguagens e paisagens da memória; e Memória e práticas sociais.
Participam como palestrantes convidados estudiosos de diversas universidades brasileiras, como USP, Uerj, UFMG, entre outras, e o evento ainda conta com o antropólogo francês Octave Debary, da Université Paris V, que ministrará a conferência de abertura Déchets de mémoires. A programação completa está disponível no link http://seminariosmemoriasocial.pro.br/programacao/.
O Auditório Vera Janacopulos fica na Av. Pasteur, 296, no prédio da Nutrição, e o Auditório do CCET/Ibio se localiza na Av. Pasteur, 458, térreo, ao lado do PPGMS.
Octave Debary
O antropólogo e doutor em Etnologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, é professor da Université Paris V e pesquisador do Laboratoire d’anthropologie et d’histoire de l’institution de la culture, Lahic. Sua pesquisa de pós-doutorado, realizada na Université Laval Québec (associada à rede de pesquisadores em patrimônio do Canadá) e intitulada Objets et mémoires: des objets recyclés à la mémoire rachetée, desenvolve uma abordagem antropológica da memória e dos museus. Entre suas últimas publicações no Brasil, destaca-se artigo na revista da Ufpel – Memória em rede, em que, a partir da ideia do Holocausto como um lugar de memória, busca problematizar os museus e memoriais em sua procura por representar o irrepresentável, indagando, para isso, os processos de exposição e comunicação.