Projeto de extensão “Biodiversidade: por que isso importa?” realiza atividades com alunos da Escola Municipal Minas Gerais

Por que os sapos são frios? Por que os morcegos dormem de cabeça para baixo? Essas foram algumas das dúvidas levantadas pela turma do 8º ano da Escola Municipal Minas Gerais, durante uma atividade do Projeto “Biodiversidade: Por que isso importa?”, que aconteceu no Laboratório de Zoologia da UNIRIO, na última quarta-feira (8). 

 Apoiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), o Projeto tem como objetivo promover um curso de atualização para 15 professores da Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro sobre Biodiversidade. A segunda etapa do Projeto é uma visita técnica dos alunos desses professores nos Laboratórios de Zoologia e Microscopia da UNIRIO e um passeio guiado até a Pista Cláudio Coutinho, passando pela Praia Vermelha, na Urca

Segundo o coordenador do Projeto, o Biólogo do Departamento de Zoologia da (UNIRIO) e  docente do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Biodiversidade Neotropical) da UNIRIO, Igor Christo Miyahira, a proposta desta segunda etapa é proporcionar aos alunos a oportunidade de trocar experiências com os professores e bolsistas do Curso de Graduação de Ciências Biológicas sobre biodiversidade e de utilizar os equipamentos dos laboratórios da Universidade. 

“O mais gratificante é dar a oportunidade para a turma de conhecer sobre a biodiversidade brasileira em um ambiente universitário. Nós poderíamos ter ido até a escola deles, mas eles gostam de utilizar os equipamentos nos laboratórios. “A gente explica que são os mesmos equipamentos e materiais que os alunos da graduação e da Pós-graduação utilizam. Procuramos mostrar que eles também poderão frequentar uma universidade pública, se estudarem”, explicou.

Bianca Miceli, professora da turma da Escola Municipal Minas Gerais que participou do curso de atualização oferecido pelo Projeto,  também falou sobre a experiência. “É uma outra forma de ensinar, de mostrar a importância da preservação das nossas espécies, de uma forma lúdica e prazerosa. Por isso, essa parceria entre universidade e escola é fundamental para gente”, afirmou. 

Após a prática nos laboratórios, os professores levaram os alunos até a Pista Cláudio Coutinho para conhecerem espécies de plantas e animais nativos.

(Por Liliana Glanzmann Vallejo - Comso UNIRIO)