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‘Precisamos consolidar a expansão das universidades’, aponta presidente da Andifes

por Comso publicado 30/09/2016 14h45, última modificação 03/10/2016 08h22

Em aula magna ministrada na UNIRIO na noite desta quinta-feira, 29 de setembro, a presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ângela Maria Paiva Cruz, apresentou um balanço das ações do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e destacou a importância de se consolidarem as ações desenvolvidas a partir da implantação do programa, em 2007.

“Temos que revisitar esse tema, contar a história desse ciclo virtuoso e trabalhar para que o quadro alcançado permaneça e seja aperfeiçoado. Precisamos consolidar a expansão das universidades”, observou a dirigente.

No evento, presidido pelo reitor Luiz Pedro San Gil Jutuca, Ângela Cruz traçou o panorama das universidades federais nos períodos anterior e posterior ao Reuni. Os dados por ela apresentados indicam que, antes do programa, o acesso era bastante restrito, com baixa oferta de vagas e alta ociosidade das escolas, faculdades e institutos no período noturno. A universidade era mais voltada para a elite, com a maioria de seus alunos oriundos da escola privada, resumiu.

Para mudar esse quadro, o Reuni teve entre suas diretrizes a ampliação do número de vagas, o aumento de cursos noturnos, a revisão da estrutura dos cursos e a atualização dos projetos pedagógicos, bem como o fomento a políticas de inclusão e assistência estudantil. Na avaliação da presidente da Andifes, o programa alcançou sucesso com o apoio de políticas complementares, como a Lei 12.711/2012 (lei de cotas), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como mecanismo de seleção, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).

“O perfil do estudante do pós-Reuni mudou. Houve aumento do número de alunos vindos da escola pública e do percentual de pretos, pardos, indígenas e quilombolas, nos cursos mais e menos concorridos. Hoje a cara da universidade federal é a cara do Brasil. Mas ainda precisamos melhorar, com mais políticas que diminuam a desigualdade”, analisou Ângela, que conduziu as ações do programa na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da qual atualmente é reitora.

À frente da Andifes desde julho, a dirigente afirmou que a entidade está atenta à condução das políticas de educação por parte do novo governo, e que irá batalhar não só pela permanência e pelo aperfeiçoamento do Reuni, mas também pelo cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) relacionadas ao ensino superior.

Nesse sentido, ela fez um alerta quanto à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, em tramitação no Congresso Nacional. “A Andifes já se manifestou contra a PEC 241, que entre outros pontos derruba as metas do percentual do PIB destinado ao financiamento da educação e vincula à inflação, gerando uma situação de instabilidade. A medida atinge o plano de consolidar as expansões das universidades e também as metas do PNE, que podem estar fadadas ao fracasso.”

Presidente da Andifes, Ângela Cruz fala ao lado do reitor Luiz Pedro San Gil Jutuca (Foto: Comso)



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