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Historical

por PPGMS — publicado 09/02/2023 14h55, última modificação 21/03/2023 11h04

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Relógio Historical

 

Descrever a história do Programa de Pós-Graduação em Memória Social (PPGMS) implica em acionar a memória acerca da criação da Instituição que o abriga, a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), pois as particularidades da trajetória histórica do PPGMS estão intimamente relacionada aos cursos que deram origem a UNIRIO.

Instituída sob o enquadramento de uma fundação de direito público integrante do Sistema Federal de Ensino Superior, a UNIRIO originou-se da Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado da Guanabara (FEFIEG), criada pelo Decreto-Lei nº 773, de 20 de agosto de 1969, que reuniu estabelecimentos isolados de Ensino Superior, anteriormente vinculados aos Ministérios do Comércio e Indústria, Educação e Cultura, Saúde e Trabalho. Neste processo de fusão, foram integradas instituições tradicionais como o Conservatório Nacional de Teatro (atual Escola de Teatro), o Instituto Villa-Lobos, a Escola Central de Nutrição, a Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, a Fundação Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e o Curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional. A estrutura organizacional da FEFIEG é assim mantida até o ano de 1975, quando ocorre a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Ocasião em que sua denominação foi alterada para Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro (FEFIERJ). O Curso Permanente de Arquivo (do Arquivo Nacional) e o Curso de Museus (do Museu Histórico Nacional) foram incorporados à FEFIERJ dois anos mais tarde. A Lei nº 6.555, de 5 de junho de 1979 atribuiu o nome Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO) à então FEFIERJ e, a Lei nº 10.750 de 24 de outubro de 2003 altera seu nome para Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, todavia a sigla foi mantida.

A trajetória histórica do Programa de Pós-Graduação em Memória Social (PPGMS), composto pelos cursos de Mestrado e Doutorado, guarda semelhanças com a da Universidade que o abriga, especialmente no que se refere a sua criação, pois origina-se do Mestrado em Administração de Centros Culturais, cuja implantação se deu em 1987, em resposta a demanda interna de formação em nível de pós-graduação de professores dos cursos de graduação em Museologia, Arquivologia e Biblioteconomia da UNIRIO. Tais cursos, possuem a memória como tema transversal a seus objetos de estudo, tendo em vista que museus, arquivos e bibliotecas são espaços onde distintas memórias são expostas para o aprendizado, a informação, o entretenimento, entre outras facetas da atividade humana. Não por acaso as discussões pertinentes ao antigo Mestrado em Administração de Centros Culturais foram em 1995 transferidas para o Mestrado em Memória Social e Documento, após reformulação curricular que buscou atender não somente a “administração de centros culturais”, mas em especial, refletir sobre a memória em sua vertente social.

Os anos entre 1995 a 2000 foram essenciais para que construíssemos ferramentas conceituais e avançássemos numa reflexão que ainda era incipiente no campo acadêmico: o papel da Memória Social nos diferentes campos do conhecimento, seja como fonte, seja como via de acesso ao conhecimento nas diferentes sociedades. Neste processo, a partir dos anos 2000 configurou-se uma nova estrutura no Programa, que propiciou o amadurecimento para a elaboração da proposta de doutorado, implantado em 2005. No escopo dessa reforma houve uma alteração da denominação do Curso de Mestrado, tendo sido suprimido o termo “Documento”, adequando-se, desse modo, a mesma denominação do Curso de Doutorado.

Paralelamente desenvolvemos a tal ponto esta área de estudos que nosso curso serviu de modelo para outros cursos no Brasil, como o curso de Mestrado Memória Social e Patrimônio criado em 2006 pela Universidade Federal de Pelotas para o qual colaboramos diretamente no início e passamos a manter intercâmbios frequentes. Ainda no início de nossa trajetória, desenvolvemos algumas experiências de formação ampliada com uma turma especial de discentes da Universidade Estadual de Vitória da Conquista na Bahia. Alguns cursos foram montados especialmente para os discentes desta Universidade que ainda não tinha nenhum curso de pós-graduação. No final de dois anos, os discentes defenderam suas dissertações no Rio de Janeiro. Esta experiência se configurou numa proposta original antes da Capes instituir os Programas Minter ou Dinter.

É importante assinalar que nesta ocasião já interagíamos internamente com outras áreas do conhecimento além das áreas de Biblioteconomia, Museologia, História e Arquivologia. Uma delas foi a de Linguagem, cuja tímida interação inicial passou a ter um desenvolvimento excepcional, contribuindo com a reflexão em Memória Social especialmente a partir da linguística e análise do discurso. Outra área foi a dos estudos relativos a subjetividade, possibilidade concretizada com o ingresso de docentes oriundos da psicologia e do serviço social. Estas duas áreas trouxeram novo dinamismo para o Programa que passou então, a contar com quatro linhas de pesquisa, expressando quatro temáticas específicas e centrais da Memória Social: Linguagem; Subjetividade; Patrimônio; Espaço. A contribuição teórica e prática dos estudos de Memória Social a partir da experiência pioneira e inaugural do curso criado por nós na UNIRIO tem sido reconhecida em vários contextos, inclusive no contexto internacional em relações com a Universidade de Avignon na França por exemplo, onde desenvolvemos um longo e produtivo processo de trabalho conjunto que gerou publicações bilíngues (Programa Saint Hilaire da Capes) e um acordo de cotutela com a formação de doutores com os diplomas validados pelas duas universidades. Na UNIRIO, passamos a trabalhar também em conjunto com outras graduações e pós-graduações, uma vez que a Memória Social atravessa diferentes campos do conhecimento.

O Programa de Pós-Graduação em Memória Social é pioneiro no que tange a implantação de um primeiro curso de Doutorado em Memória Social no Brasil e na América do Sul, sendo que este pioneirismo também particulariza o fato de ter sido o primeiro no Brasil a ter a memória social como tema e assim, serviu de inspiração para, pelo menos, três outros programas que focalizam a temática além de outros que adotam como linha de pesquisa questões concernentes a Memória Social. Neste contexto, cabe destacar que o PPGMS e as reflexões aqui produzidas revelam nosso potencial em fomentar a expansão do Sistema Nacional de Pós-Graduação.

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