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Prof. Dr. Paulo Roberto Elian dos Santos

Doutor em história pela Universidade de São Paulo (USP), desde 1996 é pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz / Fundação Oswaldo Cruz. Desde 2013 é diretor da Casa de Oswaldo Cruz. Formado em história pela PUC-Rio, possui experiência na área de arquivologia com passagens pelo Arquivo Nacional e Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, onde foi diretor na década de 1990. Atuou ainda no Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) . É professor permanente dos cursos de mestrado profissional em Gestão de Documentos e Arquivos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. Coordenou a Comissão Permanente do Acesso à Informações (CPAI) da Fiocruz, entre 2012 e 2017. Publicou livros, artigos e outros trabalhos sobre os seguintes temas: arquivos e memória; arquivos pessoais de cientistas; gestão de documentos e arquivos de instituições de ciência & tecnologia e saúde; e história da arquivologia no Brasil. Além destes temas, tem interesse no estudo das relações entre arquivologia, arquivos, transformações do Estado e gestão pública.

paulo.elian@fiocruz.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/3208337271858261

 Projeto de pesquisa no Programa: Institucionalização da arquivologia no Brasil: as décadas de 1940 a 1970. 

Resumo: Este projeto visa uma abordagem do processo de institucionalização da arquivologia no Brasil, a fim de compreender a sua evolução histórica, identificando a gênese das práticas e do conhecimento arquivístico no país entre as décadas de 1940 e 1970, tomando como marcos a atuação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), a gestão do historiador José Honório Rodrigues na direção do Arquivo Nacional (1958-1964), o início do projeto do sistema de arquivos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 1959, e a criação e atuação da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB), a partir de 1971. Procura analisar a dinâmica social que está presente no conhecimento estruturado e também nas intenções e estratégias dos diferentes atores que produzem, reproduzem e discutem a arquivologia, isto é, atuam na concepção de uma nova profissão e na institucionalização da disciplina neste período. À luz de uma análise que procurar combinar elementos conceituais e metodológicos da história e da sociologia da ciência, o estudo acompanha a trajetória histórica da disciplina no país e sua conformação por meio da reflexão sobre diferentes eventos do período.