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Prof. Dr. João Marcus Figueiredo Assis

Sociólogo (UCAM) e Arquivista (UNIRIO), Mestre em Memória Social e Documento (UNIRIO) Doutor em Ciências Sociais (PPCIS da UERJ). Pós-doutorado em Antropologia Social (UFRJ/MN). Professor Associado do CCH da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e do Mestrado em Gestão de Documentos e Arquivos. Pesquisador do Grupo Memória e Espaço vinculado ao Curso de História da UNIRIO. Pesquisador do Grupo de Antropologia da Devoção (GPAD/Museu Nacional). Coordenador do Grupo de Pesquisa Cultura Documental, Religião e Movimentos Sociais (CDOC-ARREMOS). Coordenador de pesquisas sobre documentação eclesiástica católica, sobre as Memórias de agentes religiosos em confronto como o regime militar no Brasil e sobre Antropologia da Devoção e Sociologia da Religião. Tem experiência nas áreas de Arquivologia e de Sociologia, com ênfase em Função Social dos Arquivos e Sociologia da Religião. Temas de interesse: Memória Social, Religião e Movimentos Sociais, Catolicismo, História Oral, Comunidades Eclesiais de Base, Arquivos Eclesiásticos e Movimentos Populares, Cultura Material, Cultura Documental, Interdisciplinaridade em Arquivologia, Documento Cidadania e Direitos Humanos, Sofrimento Social, Psicologia Social, Psicologia analítica. Autor do livro: Igreja Católica: conflitos e negociações na Diocese de Nova Iguaçu. Organizador do livro Cidadania, Movimentos Sociais e Religião: Abordagens contemporâneas.

joao.m.assis@unirio.br

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5889970113074660

Projeto de Pesquisa no Programa:  ARQUIVOS, SOFRIMENTO SOCIAL E MEMÓRIAS INSUBMISSAS

Resumo: 

Visa ampliar debates em torno de questões contemporâneas sobre os arquivos a partir de reflexões arquivísticas, sociológicas, filosóficas e psicossociais. Os arquivos são pensados, nesta pesquisa, como instrumentos fundamentais de constituição de saberes e de poderes, tradicionalmente estabelecidos como produtos de grupos privilegiados. Tais privilégios são constituídos, grande parte das vezes a partir da violência, seja ela física, simbólica ou psíquica. Pretende-se aqui realizar leituras de teorias e de práticas que se (in)surgem, a partir do pensamento crítico contemporâneo sobre os arquivos, e das práxis decoloniais. Infere-se que este exercício de revisão de conceitos e de práticas que envolvem arquivos, mobilizam vivências e experiências de compreensão e constituição
de objetividades e subjetividades em torno da oficialização e objetificação de registros e de memórias e da produção da violência e do sofrimento social. Uma perspectiva crítica sobre os arquivos e as formas de registrar poderá trazer novos olhares sobre as possibilidades de ingresso das diversidades de memórias de grupos tradicionalmente excluídos socialmente.