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UNIRIO vai a Brasília para o 11º Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas

por Comunicação — publicado 12/09/2024 23h43, última modificação 13/09/2024 13h24
Alunos Pataxó acompanharão a delegação do coletivo de estudantes indígenas da Universidade na viagem de ônibus

O coletivo de estudantes indígenas (CEI) da UNIRIO vai a Brasília para participar do 11º Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas (Enei), que acontece na Universidade de Brasília (UnB) de 16 a 19 de setembro. A delegação irá em ônibus da UNIRIO, juntamente com integrantes do CEI da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e com cinco alunos convidados de aldeia Pataxó de Paraty. Serão ao todo 20 estudantes. Entre os alunos da UNIRIO estão discentes de Museologia, Biologia, Ciência Política e Ciências Ambientais.

“O Enei é fundamental para fortalecer a luta pela inclusão e permanência de povos originários nas universidades, além de proporcionar debates sobre os desafios enfrentados pela população indígena no âmbito educacional e social. A participação no Enei permite que nossos estudantes se conectem, fortaleçam suas identidades e criem redes de apoio mútuo, contribuindo significativamente para o movimento indígena estudantil. Esperamos debater questões da UNIRIO e ampliar o acesso indígena na Universidade. Aproveitamos esse momento para apresentar o que é ser membro da UNIRIO, e promover o incentivo acadêmico", explicou Natália Dias.

Aluna da Biologia, ela organiza esta ida a Brasília juntamente com Isabella Gulljor, estudante Kariri matriculada na Ciência Política. O CEI da UNIRIO foi fundado oficialmente em 2023, após um encontro realizado no ano anterior. “O coletivo surgiu de uma necessidade coletiva, comprometido com as necessidades e interesses dos estudantes indígenas do Rio de Janeiro. Nesses eventos, temos a oportunidade de conversar de forma direta com políticos, parlamentares e a comunidade indígena, e debater e discutir questões da universidade, como facilitar o acesso, o aumento do número de cotas, a expansão do auxílio-permanência, o reconhecimento dos povos em contexto urbano. Buscamos melhorias e avanços, assim como cada um dos CEIs com suas respectivas universidades. Em abril deste ano, fomos ao Acampamento Terra Livre, um evento anual com todos os povos indígenas do Brasil. Tentamos ir todos os anos, pois sinto que é sempre muito promissor”, opinou Natália.

“Atuamos em conjunto com outros coletivos indígenas universitários do estado, visando à construção de um vestibular específico para indígenas e quilombolas, a inserção dos povos originários na academia, a garantia de sua permanência e o avanço de políticas públicas voltadas para esses grupos. Os coletivos do Rio de Janeiro trabalham bastante juntos para um avanço mais efetivo”, complementou.

A pauta do 11º Enei

A  Associação dos Acadêmicos Indígenas da Universidade de Brasília está à frente da organização do encontro, que tem o tema "20 anos demarcando as universidades, luta e resistência, efetuando a permanência". No site oficial, ela destaca como a principal reivindicação do movimento indígena estudantil que o Programa de Bolsa Permanência, do Ministério da Educação, seja uma política pública de Estado. O texto de apresentação sustenta que as políticas de ações afirmativas devem ser políticas de Estado e não apenas políticas de governo, pois são cruciais para combater estereótipos e democratizar o ensino superior.

Além disso, observa que ainda “é necessário enfrentar desafios como a evasão, choque cultural e a falta de programas efetivos de permanência, que incluam apoio psicológico, pedagógico e recursos para custear despesas essenciais”. A questão do retorno dos egressos às suas comunidades e o apoio à inserção profissional também são aspectos apontados como relevantes para que a presença indígena nas universidades não seja apenas simbólica, mas também efetiva e transformadora.

“O 11º Enei representa uma oportunidade para ampliar as discussões sobre a inserção e permanência de estudantes indígenas no ensino superior, promovendo a descolonização do ambiente acadêmico. Buscar formas de diálogo entre estudantes indígenas, pesquisadores, membros de comunidades e estudantes não indígenas é essencial para construir um processo educativo e inclusivo. Assim, o 11º Enei promoverá um espaço para avaliar e refletir sobre os 20 anos de inserção de indígenas nas universidades, o pensamento estratégico das lideranças do movimento de inserir seus filhos nas universidades, as demandas discutidas durante os 10 Encontros Nacionais realizados em diversos estados e universidades”, conclui a exposição do site oficial.

Os trabalhos apresentados se dividem em seis grupos de trabalho (GTs), com as seguintes temáticas:
1) Experiências acadêmicas: Desafios entre Dois Mundos no Ensino Superior;
2) Desafios interdimensionais na pós-graduação indígena: Navegando entre dois mundos (Pibic, ingresso e permanência na pós-graduação, projetos de extensão, intercâmbio no exterior etc.);
3) Diálogos interculturais na educação indígena: Promovendo a autodeterminação e a identidade;
4) Conexões de (re)existência: O movimento indígena e estudantil nas mídias digitais;
5) Organizações de indígenas mulheres, LGBTQIAPN+, PCD, resistência e protagonismo;
6) Conexões e memórias: Terra Indígena e Saúde das Comunidades Originárias.


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