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Sustentabilidade no contexto dos megaeventos é tema de debate durante a SIA/SNCT

por comunicacao — publicado 18/10/2012 00h00, última modificação 14/07/2015 10h10

Equilibrar os anseios da sociedade, os benefícios econômicos e a valorização do meio ambiente. Esse foi o principal argumento defendido pelos palestrantes do seminário “Megaeventos Esportivos no Rio de Janeiro: Questões de Sustentabilidade”, promovido na noite de ontem, dia 17 de outubro, no Auditório do CCET, na Urca. O encontro, que teve participação maciça de estudantes do curso de Engenharia de Produção da UNIRIO, permitiu um debate sobre o impacto e o legado de megaeventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Os participantes da mesa foram o pesquisador Maurício Siqueira, da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), a bolsista de extensão Vanessa Cataldo, graduanda da Escola de Engenharia de Produção da UNIRIO, a Profa. Cládice Diniz, diretora da mesma Escola, a Profa. Leila Andrade, diretora da Escola de Informática Aplicada, e a Profa. Helena Uzeda, Coordenadora de Cultura da PROExC e docente da Escola de Museologia. A atividade integra a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e da Semana de Integração Acadêmica da UNIRIO.

Com o título “Sustentabilidade, o que é?” a palestra da estudante Vanessa Cataldo apresentou conceitos de sustentabilidade, comentou sobre práticas de sustentabilidade desenvolvidas por empresas e destacou os requisitos da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional para que o Brasil se adeque em termos de infraestrutura sustentável e preservação do meio ambiente.

Na palestra, o pesquisador da FCRB propôs uma reflexão crítica sobre as maneiras pelas quais os megaeventos são pensados e executados. Sociólogo de formação, Maurício Siqueira baseou-se em sua pesquisa na área de política e culturas comparadas sobre os discursos das autoridades sobre tais eventos culturais, especialmente no Rio de Janeiro. Ele defende que, por mais que as autoridades valorizem em suas falas oficiais a importância do legado dos jogos, a valorização da economia criativa e do desenvolvimento sustentável, as ações que estão em curso pouco consideram a participação da sociedade na construção desses conceitos. “Bens culturais não são apenas mercadoria, são portadores de valor simbólico e de sentido. Sob essa perspectiva, em que medida a população tem sido consultada acerca de suas necessidades e aspirações? Que modelo de cidade queremos construir e de que tipo de desenvolvimento estamos falando? São esses alguns dos questionamentos que temos que fazer”, argumentou. Em sua exposição, também mostrou exemplos extraídos de reportagens da imprensa, como uma matéria sobre a polêmica proibição do COI da venda de acarajé no entorno da Arena Fonte Nova, que sediará a Copa do Mundo, apesar de este ser um elemento típico da cultura baiana, reconhecido pelo Iphan. Por fim, Siqueira propôs que haja uma correspondência entre a realidade social e as políticas públicas e que tais práticas sejam articuladas com o exercício do desenvolvimento sustentável como um compromisso ético para as futuras gerações.


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