Professora da UNIRIO fala sobre ações de libertação de escravos no Brasil
Um aspecto não muito conhecido do período da escravidão no Brasil são as ações jurídicas movidas por escravos contra seus proprietários, na busca pela libertação. Há registros de que muitos também processaram seus senhores por conta dos maus tratos sofridos ao longo dos anos.
Em reportagem veiculada nesta quinta-feira, 9 de maio, na Globo News, a historiadora e professora Keila Grinberg, do Departamento de História da UNIRIO, falou sobre essa questão e apresentou a trajetória da escrava Liberata, que vivia na região Sul do Brasil e processou seu proprietário sob acusação de maus tratos, conseguindo a liberdade. Anos mais tarde, os dois filhos da escrava também entraram na Justiça para pedir alforria, usando a história da mãe como exemplo.
Para Keila Grinberg, autora do livro “Liberata, a lei da ambiguidade”, um dos pontos mais interessantes desse processo é o contrassenso que se apresentava, do ponto de vista jurídico – já que o escravo era considerado como uma propriedade e, portanto, não tinha seus direitos assegurados.
A entrevista com a professora da UNIRIO pode ser assistida no seguinte link: http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-miriam-leitao/t/veja-tambem/v/historiadora-fala-sobre-a-saga-dos-escravos-que-conquistaram-a-liberdade-na-justica/2565271/.
Saiba mais sobre o estudo de Keila Grinberg no blog http://www.keilagrinberg.blogspot.com.br/, onde está disponibilizado para download o livro sobre a escrava Liberata.