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Professor do IB é premiado em congresso de mutagênese e genômica ambiental

por Comunicação publicado 01/12/2021 15h22, última modificação 01/12/2021 15h25
Carlos Fernando Araujo Lima foi selecionado para integrar a Diretoria da Associação MutaGen-Brasil

O professor do Instituto Biomédico (IB) Carlos Fernando Araújo Lima foi premiado pela Associação Brasileira de Mutagênese e Genômica Ambiental (MutaGen-Brasil). Inscrito em edital do Programa de Engajamento de Jovens Doutores, o docente foi selecionado para integrar a Diretoria da Associação.

O anúncio foi feito no XV Congresso Brasileiro de Mutagênese e Genômica Ambiental, realizado em novembro. Lima recebeu, também, um prêmio em dinheiro, no valor de mil reais. Ele atribui o resultado do processo seletivo à relevância de suas pesquisas, publicações e orientações acadêmicas na graduação e na pós-graduação. A contemplação lhe garante o cargo na Diretoria pelo período de dois anos.

“As associações científicas, em geral, são dirigidas por pesquisadores mais experientes, com 20 ou 30 anos de carreira”, salienta o professor. Segundo ele, a proposta da MutaGen é buscar profissionais mais jovens, para que eles também se envolvam com a divulgação científica.

Como diretor, seu papel será presidir um grupo de trabalho voltado para aumentar o engajamento de jovens cientistas, iniciantes na área da mutagênese, ampliando o número de membros e a participação nos eventos promovidos pela Associação. “Ainda é baixo o engajamento de estudantes, tanto de graduação quanto de pós-graduação”, aponta.

Livro

Durante o congresso, foi lançado o livro Da Toxicogenética à Toxicogenômica, pela Editora Atheneu. Trata-se de uma coletânea de trabalhos de diversos pesquisadores brasileiros na área de genética toxicológica, organizada por iniciativa da MutaGen-Brasil. Araujo Lima é autor de um capítulo, cujo tema é o Teste de Ames, método utilizado para detecção de agentes mutagênicos.

“O Teste de Ames é um ensaio que avalia a mutagenicidade de uma substância, ou seja, se ela é capaz de exercer mutações no DNA de uma célula”, explica o professor. “É uma forma de predizermos o risco de um novo medicamento ou um alimento, por exemplo, provocar câncer, entre outros problemas”, completa.

Para ele, a obra terá papel de grande relevância na rotina dos laboratórios da área. “O livro aborda uma série de técnicas, com linguagem acessível e de forma muito prática”, ressalta, acrescentando que o Brasil é referência internacional na área de mutagênese. Os recursos obtidos com a venda dos livros serão revertidos para a Associação.


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