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Iniciação científica: alunos de graduação apresentam trabalhos na 17ª JIC

por comunicacao — publicado 19/10/2018 11h20, última modificação 23/10/2018 09h07
Evento acontece até esta quinta-feira, dia 18, nos diversos campi da UNIRIO

A 17ª Jornada de Iniciação Científica (JIC) teve início nesta segunda-feira, dia 15, com apresentações de trabalhos nas diversas áreas do conhecimento. O evento integra a 16ª Semana de Integração Acadêmica (SIA), que acontece até esta sexta-feira, dia 19.

Educação de jovens e adultos; participação feminina em periódicos anarquistas; e a arte como ferramenta de transformação social foram alguns dos temas debatidos na área de Educação. As apresentações ocorreram no turno da tarde, no Auditório da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto.

Na apresentação do artigo O cinema na formação de professores: arte como contracultura, a aluna Sara Souza falou sobre a disciplina “Imagem e Educação”, oferecida como curso de férias para alunos de Pedagogia da UNIRIO no ano passado. O projeto foi desenvolvido no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisa Comunicação, Audiovisual, Cultura e Educação (Cace), coordenado pela professora Adriana Hoffmann, orientadora do trabalho.

Segundo a docente, cerca de 60 pessoas participaram do curso, todos alunos da Escola de Educação. Divididos em grupos de trabalho, os participantes receberam cadernos pessoais de registro, para que pudessem anotar as percepções e reflexões suscitadas pelo debate e pelas obras cinematográficas analisadas. O trabalho final da disciplina foi a produção de um curta-metragem.

“Todos esses alunos produzem arte, mas será que eles têm consciência disso?”, questionou a autora, Sara Souza. “A escola, muitas vezes, marginaliza essa arte, deixando-a fora do currículo”. Para ela, a manifestação artística deve ser compreendida para além da dimensão estética. “Precisamos perceber o cinema como uma forma de arte acessível, que podemos utilizar para diversos fins – como, por exemplo, a mudança social e a denúncia de violações aos direitos humanos”, salientou.

Segunda chance

Alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), habitantes do município de Duque de Caxias, foram o público-alvo da pesquisa realizada pela graduanda Roselene Gomes Miranda. No artigo Escola, trabalho e território: elementos para a compreensão dos modos de transição para a vida adulta de jovens em “defasagem escolar” no Rio de Janeiro e região metropolitana, a autora apresentou os resultados da pesquisa quantitativa feita com 217 estudantes.

O questionário abordava aspectos como sexo, raça, renda, faixa etária, tipo de moradia e idade com que o entrevistado havia começado a trabalhar. Dessa forma, o trabalho buscou caracterizar esse segmento social, identificando se a implantação das respectivas políticas públicas se deu de acordo com sua idealização.

Para Roselene, os alunos da EJA são estudantes que o sistema tradicional de ensino não conseguiu “abraçar”, devido à condição de vulnerabilidade social em que se encontram. “É extremamente importante entender e lutar pela inclusão desses jovens que, muitas vezes, foram ‘expulsos’ da escola devido às circunstâncias”, ressaltou. “A EJA aparece como uma segunda chance para que eles voltem a estudar”. O trabalho foi orientado pela professora da Escola de Educação Mônica Peregrino.

Mulheres e anarquismo

Investigar a imagem e a atuação da mulher na sociedade do início do século XX foi a proposta do trabalho A presença feminina nos periódicos anarquistas – 1900-1930, apresentado pela aluna Thamyres Pereira e também orientado pela professora Mônica Peregrino. Segundo a autora, embora o movimento anarquista fosse majoritariamente formado por homens, há também registros da participação de mulheres e crianças.

“As mulheres encontraram no anarquismo um espaço de produção de conhecimento”, revelou. De acordo com ela, a análise de periódicos da época mostrou que o segmento feminino buscava no movimento um terreno maior de atuação, que ia além da questão trabalhista, abordando temas variados, como higiene, pediatria, educação e controle de natalidade. A leitura de jornais da época evidencia “a forma como a mulher passou a ser vista e a se posicionar politicamente”, apontou Thamyres.

Entretanto, o avanço foi limitado. “Apesar de terem produzido conhecimento, as mulheres ainda estavam submetidas intelectualmente, financeiramente e politicamente ao homem”, ponderou. A conclusão foi possível por meio dos registros produzidos na época a respeito da imagem e do papel feminino na sociedade.

A JIC prossegue até esta sexta-feira, dia 18, com atividades simultâneas nos diversos campi da UNIRIO. Ao todo, estão previstas mais de 430 apresentações orais e de pôsteres. Confira a programação.

Roselene Miranda apresentou estudo sobre alunos do programa de Educação de Jovens e Adultos (Foto: Comso)


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