Governo Federal anuncia reajuste em bolsas de graduação, pós, iniciação científica e Bolsa Permanência
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta quinta-feira, 16/2, um reajuste, a partir de março, que varia entre 25% e 200% nas bolsas de graduação, pós-graduação, de iniciação científica (IC) e na Bolsa Permanência, além de bolsas para formação de professores, em todo o país.
As bolsas de mestrado e doutorado, que não tinham qualquer reajuste desde 2013, terão variação de 40%. No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, de R$ 2.200 para R$ 3.100. Já nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200.
Na graduação no ensino superior, as bolsas de iniciação científica terão acréscimo de 75%. Vão passar de R$ 400 para R$ 700. Os alunos de iniciação científica no ensino médio também vão se beneficiar, com aumento de R$ 100 para R$ 300.
Atualmente, a UNIRIO tem 148 estudantes com bolsa no mestrado e 188 no doutorado. A Universidade tem ainda 451 bolsas de Iniciação Científica, distribuídas da seguinte forma: 303 Iniciação Científica UNIRIO; 109 Iniciação Científica PIBIC/CNPq; 20 Iniciação Científica Ações Afirmativas UNIRIO; 4 Iniciação Científica PIBIC/CNPq; e 15 Iniciação Científica Jr (alunos do ensino médio).
Para a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação, Evelyn Orrico, o anúncio dos reajustes representa o início de uma revitalização da pesquisa e da ciência no país.
"A UNIRIO vê com muito otimismo essa retomada do respeito à vida acadêmica demonstrado pelo reajuste nas bolsas dos nossos estudantes de pós-graduação, até mesmo aqueles de ensino médio que estão se aproximando da vida acadêmica. Além disso, as bolsas voltadas para o suporte ao ensino em todos os seus níveis também foram igualmente objeto de valorização. Esse, com certeza, é o primeiro passo para uma revitalização dos subsídios para pesquisa e para o nosso parque de laboratórios. Temos a clareza de que o valor das bolsas ainda não atinge níveis que já foram atribuídos há anos, mas foi um passo importantíssimo para a revitalização da ciência produzida no país", avalia.
Os reajustes das bolsas implicam aporte de R$ 2,38 bilhões em recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia, que irão contemplar instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
(Com informações do Governo Federal)