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Dramaturgia e cultura popular foram tema de mesa-redonda na manhã desta quinta-feira

por comunicacao — publicado 24/10/2013 15h05, última modificação 25/10/2013 09h41
Evento fez parte das comemorações de 15 anos do Nepaa e da 11ª Semana de Integração Acadêmica

Dramaturgia e cultura popular foi o tema da mesa-redonda desta quinta-feira, 24, no evento comemorativo aos 15 anos do Núcleo de Estudos das Performances Afro-Ameríndias (Nepaa). Os professores Carlos Aranque e Jose Assad, ambos da Universidade Distrital Francisco José Caldas (Colômbia), e Oswald Barroso, da Universidade Federal do Ceará, e o ator, diretor e teatrólogo Amir Haddad, criador do grupo “Tá na Rua”, participaram do debate. O evento aconteceu no auditório Paulo Freire, no Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCH).

Em sua fala, Haddad salientou que a dramaturgia só se constrói a partir do contato com o público, no momento mesmo em que é feita. “Dramaturgia é o que não está escrito, mas só se chega nela a partir da palavra escrita”, disse. O diretor lembrou que o espetáculo Édipo Rei se passa todo em frente a um palácio. “Quando o personagem evidencia seu drama para a plateia que está ali, ele o expõe para a coletividade, exigindo que a questão seja discutida em praça pública.”

O professor Jose Assad tocou na mesma questão. “Como escrever um texto para o público sem contar com o público?”, questionou. “Faço dramaturgia a partir da prática teatral da construção de sentido em uma cena, e não a partir de uma ideia pré-determinada.”

Ao comparar as estruturas da dramaturgia e do texto acadêmico, com hipótese, conflito com o “real” e, por fim, comprovação, Barroso evidenciou a fluidez da realidade. O professor abordou o uso de máscaras, questão a qual tem se dedicado a estudar. “Fala-se em ‘povos primitivos’ que usavam máscaras. Mas que ‘povo primitivo’ é esse?”, provocou. “São povos evoluidíssimos. Se há uma máscara primitiva, é a moderna: o disfarce”, acrescentou, observando que, além dos homens, plantas e animais utilizam o recurso. “A camuflagem de guerra, por exemplo, é um disfarce agressivo”, apontou.

Já Carlos Aranque fez reflexões sobre temas recorrentes da pesquisa em teatro, como os conceitos de “público”, “popular” e “populista”, e a ideia de dramaturgia, entendida como movimento, e não como uma escrita posterior e estática.

As comemorações de 15 anos do Nepaa integram as atividades da 11ª Semana de Integração Acadêmica, que acontece até esta sexta-feira, dia 25, na UNIRIO. Confira a programação completa.


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