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Docente da Escola de Medicina recebe prêmio da Academia Brasileira de Neurologia

Regina Maria Papais Alvarenga foi agraciada durante o 31º Congresso Brasileiro de Neurologia

A professora titular de Neurologia da UNIRIO Regina Maria Papais Alvarenga foi agraciada com o Troféu Coruja de Ouro, concedido pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) a neurologistas que tenham contribuído para o desenvolvimento e engrandecimento da neurologia brasileira em qualquer de suas vertentes e cuja contribuição ultrapassou o âmbito estadual.

A entrega da premiação, que acontece a cada dois anos, aconteceu na abertura do 31º Congresso Brasileiro de Neurologia, realizado em Campinas (SP) entre os dias 16 e 19 de outubro.

Médica graduada pela Escola de Medicina e Cirurgia (EMC/UNIRIO) e especialista em Neurologia pela Academia Brasileira de Neurologia, Regina Alvarenga fez residência médica, mestrado e doutorado no Instituto de Neurologia Deolindo Couto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-doutorado em Imunogenética da Esclerose Múltipla no Serviço do Prof. Oscar Fernandez, em Malaga, Espanha.

Na UNIRIO, é professora titular de Neurologia na EMC e docente no Programa de Pós-graduação em Neurologia (PPGNeuro), do qual foi coordenadora entre 2004 a 2013. Sua linha de pesquisa é a esclerose múltipla e doenças desmielinizantes. Participa de estudos translacionais de neuroimunologia sobre mecanismo de doença e de pesquisas clínicas internacionais para investigação de novas drogas para a esclerose múltipla.

Entre outros títulos, é membro titular da ABN e também fundadora e primeira presidente eleita da Associação de Neurologia do Estado do Rio de Janeiro (Anerj). No último mês de julho, os Conselhos Superiores da UNIRIO aprovaram a concessão do título de professora emérita à docente, em data a ser definida.

Para a professora Regina, a premiação é um prestigioso reconhecimento de seus pares ao trabalho desenvolvido ao longo de sua trajetória. “É um prêmio muito importante dentro da Neurologia, concedido a cada dois anos um neurologista dentre os cinco mil que integram a Academia. Sempre brinco que não somos nós que temos que ter opinião sobre nosso trabalho, são os outros", observa.