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Alunos de Biomedicina são premiados em congresso de mutagênese e genômica ambiental

por comunicacao — publicado 12/06/2019 20h05, última modificação 17/06/2019 14h46
Trabalhos abordam tratamento da doença de Chagas e riscos dos suplementos alimentares

Dois alunos do curso de Biomedicina tiveram trabalhos premiados no XIV Congresso Brasileiro de Mutagênese e Genômica Ambiental (Mutagen Brasil), ocorrido na última semana, no município de Bento Gonçalves (RS).

A estudante Bárbara Verena Dias Galvão recebeu o prêmio Alexander Hollaender para Jovens Cientistas, concedido pela Environmental Mutagenesis and Genomics Society, por seu trabalho de iniciação científica. O estudo investiga o potencial etnofarmacológico do extrato da jabuticaba, vegetal cujas folhas apresentam compostos químicos que servem de auxílio no tratamento de diversas doenças – embora também possam ser tóxicos para a saúde humana.

O objetivo era obter um novo fármaco para o tratamento da doença de Chagas, que fosse melhor e menos tóxico que os medicamentos atualmente disponíveis. Os experimentos desenvolvidos pela autora demostram que o extrato apresenta certo nível de efeitos mutagênicos quando usado em altas doses, porém é capaz de matar o Trypanosoma cruzi – parasita causador da doença de Chagas – com concentrações até 20 vezes mais baixas do que aquelas associadas à toxicidade. Bárbara já havia sido premiada anteriormente no Curso de Verão em Biologia Celular e Molecular da USP de Ribeirão Preto.

O trabalho foi orientado pelos professores Carlos Fernando Araujo-Lima, do Departamento de Genética e Biologia Celular da UNIRIO, e Israel Felzenszwalb (IBRAG-UERJ), em colaboração com os grupos de pesquisa das professoras Claudia Aiub (PPGBMC-UNIRIO) e Édira Castelo Branco de Andrade (PPGAN-UNIRIO) e da pesquisadora Maria de Nazaré Soeiro (IOC-FIOCRUZ).

Suplementos

Os professores Felzenszwalb e Araujo-Lima também orientaram o trabalho de iniciação científica do aluno Eduardo Kennedy Carrão Dantas, que recebeu um prêmio de Destaque na área de Nutrigenômica. No projeto, o aluno investigou a toxicidade hepática e mutagenicidade de diversos suplementos alimentares consumidos no mercado brasileiro.

O estudo apontou  o caráter mutagênico, em maior ou menor grau, de todos os três suplementos analisados – tendo um deles causado elevado grau de toxicidade em culturas de células de fígado. Os dados corroboram uma série de casos de falência hepática ocorridos após o consumo desse mesmo suplemento, no estado do Havaí (EUA).

 

Eduardo Dantas ao receber o prêmio (Foto: Divulgação)


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