O Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) acaba de entrar para o seleto grupo credenciado no Sistema de Acreditação Regional para Cursos Universitários dos Estados Partes do Mercosul e Estados Associados (ARCU-SUL). Com isso, o curso passa a ter garantia pública de seu nível acadêmico e científico, de acordo com critérios regionais elaborados por comissões consultivas sob a coordenação da Rede de Agências Nacionais de Acreditação.

Além do reconhecimento da excelência da Enfermagem da UNIRIO, a acreditação possibilita que estudantes do curso participem do Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para cursos Acreditados do Mercosul (Programa Marca). Atualmente, fazem parte do Mercosul Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, como Estados-Membros, além de Chile, Colômbia, Equador e Peru, que compõem o grupo de Estados Associados.

A coordenadora do Bacharelado em Enfermagem, Profa. Dra. Inês Meneses, destaca a importância da certificação principalmente por ser um reconhecimento externo – a avaliação foi feita por professores do Brasil, Chile e Paraguai. Para ela, os avaliadores perceberam os pontos fortes do curso, entre os quais está a qualificação dos professores da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. “Embora nosso corpo docente seja reduzido, com 35 professores, mais da metade – 23 – são doutores, e os que têm mestrado continuam se qualificando”, explica Inês.

Para a professora, a participação ativa na produção do conhecimento também contribuiu para a certificação no Sistema ARCU-SUL. Além do Bacharelado, a Escola de Enfermagem conta com programas de Mestrado, Doutorado e Residência. Outro ponto fundamental é o intercâmbio existente entre a graduação e a pós-graduação, o que favorece o interesse e a participação de estudantes em projetos de pesquisa e extensão. “Nossos alunos estão precocemente em contato com a pesquisa”, observa a coordenadora. Atualmente, o Bacharelado em Enfermagem da UNIRIO reúne 455 estudantes.

Inês Meneses ressalta ainda que a acreditação é fruto não só do trabalho da Escola de Enfermagem, mas também das unidades que participam da formação dos alunos do curso, como o Instituto Biomédico e o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET). E destaca que, embora seja a instituição de ensino de Enfermagem mais antiga do país, com 122 anos, “existe o esforço contínuo do corpo docente, discente e técnico-administrativo no sentido de trabalhar em um projeto voltado para o futuro”.