Jorginho de Carvalho (Jorge Carvalho Moreira)
Vínculo: Professor Adjunto
Lotação: Departamento de Cenografia
Curso em que leciona:
• Bacharelado em Cenografia e Indumentária
• Bacharelado em Direção Teatral
Disciplinas que leciona na graduação:
• Iluminação I
• Iluminação II
• Iluminação III
Projeto de pesquisa:
• Iluminação a Leds - Realidade da Iluminação Artística e Civil no Planeta
Jorge Carvalho Moreira, em artes Jorginho de Carvalho, nasceu no Rio de Janeiro em 02 de agosto de 1946. Em 1962 iniciou suas atividades artísticas no teatro “O Tablado”. Hoje tem um currículo com mais de 500 “desenhos de Luz” realizados nos últimos 50 anos, para espetáculos de teatro, ópera, dança, shows, desfiles de moda e exposições, tendo ministrado Oficinas de Iluminação cênica (teatral) por todo o Brasil por mais de 25 anos. É também responsável pela criação e execução de diversos Projetos de Iluminação cênica para teatros e museus no Brasil.
Participou da criação dos estatutos da Lei que Regulamentou a Profissão do Artista no Brasil como responsável pela área de Iluminação Cênica, já que fazia parte da Diretoria do SATED cujo Presidente era o Ator Otávio Augusto.
Em 1987, recebe o título de Notório Saber em Iluminação Cênica, comprovado através de Documentação Autenticada de uma Especialização Consagrada, de acordo com o Parágrafo Único, Artigo 6º, da Lei nº 7596 de 10/04/87, conforme portaria nº 227 de 01/07/87 do Reitor Guilherme Figueiredo. Então, em 02 de julho de 1987, foi nomeado Professor Auxiliar Nível 1 das disciplinas de Iluminação Cênica I e II na UNIRIO. Em 1993, foi designado pelo Reitor Sérgio Luiz Magarão para ser o responsável pelas disciplinas de Iluminação da Universidade passando de 20 para 40 horas sua jornada de trabalho. Em 1996, por ocasião da Reforma Curricular, criou a disciplina Iluminação III, na qual os alunos passariam a ser os responsáveis pela criação de luz das Práticas de Montagens. Refez as ementas, os objetivos e atualizou a bibliografia das três disciplinas de Iluminação Cênica e, por fim, desenvolveu novos conteúdos Programáticos elaborando também uma Apostila para cada disciplina.
Foi agraciado com vários prêmios, tais como: Troféu Mambembe, APCA e Molière (teatro adulto) e Coca-Cola, Maria Clara Machado e Zilka Sallaberry (teatro infanto-juvenil), além de outros prêmios fora do eixo Rio/São Paulo: Belo Horizonte (MG), Porto Alegre e Pelotas (RS) e Salvador (BA).
Nos anos 2009 e 2010, foi um dos cinco jurados do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro, se afastando em 2011 por conta da promoção Funcional da UNIRIO para Dedicação Exclusiva (DE).
Em 2012, foi homenageado na Exposição Iluminando o futuro – 50 anos de Jorginho de Carvalho no Oi Futuro Ipanema, e fez o desenho de luz de vários espetáculos, entre eles Três Noites a Caminho do Mar, que Hamilton Vaz Pereira criou para reinauguração do Teatro Ipanema/RJ. Fez também a Ópera Rigoletto, de Giuseppe Verdi, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com Direção de Pier Maestrini.
Iniciou 2013 fazendo o desenho de luz para o espetáculos Ary Barroso do princípio ao fim, musical de Diogo Vilela, no Teatro Carlos Gomes. Na comemoração de 20 anos da Cia de Dança Deborah Colker, fez um novo desenho de luz para Velox-2013 e para Nó. Terminou o ano com o desenho de luz para Sonhos de um Sedutor, com Luana Piovani, no Teatro Ipanema. Em maio de 2014, fez desenho de luz de Belle, novo espetáculo de dança de Deborah Colker, para estrear em 12/06/2014 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em março de 2015, pelos relevantes serviços prestados ao Teatro do Rio de Janeiro por mais de 4 décadas, foi escolhido para ser o Artista Homenageado do ano do Prêmio Shell; em dezembro do mesmo ano, fez o desenho de luz da ópera Menino Maluquinho, de Ziraldo, com direção de Sura Berditchevsky, no Teatro Municipal, uma realização da Dell Arte.