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Debate sobre Juventude e Extensão Universitária destaca ações para a sustentabilidade

por Comso publicado 18/10/2012 00h00, última modificação 14/07/2015 10h11

“Juventude e Extensão Universitária: Ações para um Desenvolvimento Sustentável” foi tema da mesa-redonda realizada nesta quarta-feira, 17 de outubro, dentro da Semana de Integração Acadêmica (SIA). Presidida pelo Prof. Dr. Diógenes Pinheiro, Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UNIRIO, a mesa contou com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Juventude, do Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS), e do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), que apontaram projetos de integração e desenvolvimento socioambiental.

Para Bruno Elias, da Secretaria Nacional de Juventude, a questão do desenvolvimento sustentável é uma discussão relativamente recente na esfera internacional, e, por isso mesmo, a inserção do jovem como agente de transformação também vem ganhando novos contornos. Ao contrário do que acontecia há algumas décadas, quando o tema era pensado para as gerações futuras, hoje, o jovem vem atuando como protagonista do seu tempo.

“Percebemos cada vez mais um novo movimento, de ampliação das redes de atuação e dos movimentos em que os jovens estão integrados. A questão do movimento de juventude e meio ambiente é uma das novas frentes que o movimento juvenil tem aberto nos últimos anos. Na Rio 92, o tema juventude ainda não aparecia com clareza, mas numa referência muito comum nos documentos internacionais que é o de construir um modelo sustentável para as futuras gerações. A juventude aparecia geralmente diluída dessa maneira, como aqueles que são o futuro desse desenvolvimento sustentável”, lembrou Bruno Elias.

Coordenador-técnico do Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS), Fransérgio Goulart falou sobre sua experiência de trabalho com jovens em favelas e bairros da periferia do Rio, na promoção da saúde e no processo de desenvolvimento de um projeto de sustentabilidade ambiental.

Fransérgio destacou o “Projeto de Mapeamento Digital dos Riscos Socioambientais Guiados pela Juventude” que conta com a parceria do UNICEF e do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT). Já implantado nos morros do Borel, dos Macacos, dos Prazeres, do Urubu e na Rocinha, o projeto conta com a ajuda de jovens locais e de um pipa gigante que leva um aplicativo de fotografia e sobrevoa a comunidade para mapear os locais onde há risco socioambiental. A partir das fotos tiradas, é elaborado um plano de ação para identificar os problemas existentes e propor soluções efetivas, como contenção de encostas, poda de árvore e saneamento.

Partindo da ideia de que o bairro e a comunidade são territórios que devem ser ocupados por todos, a psicóloga Márcia Florêncio, representante do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS), falou sobre o Bairro Educador, projeto integrado ao Programa Escola do Amanhã, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, cujo objetivo principal é a formação integral de alunos da rede municipal de educação por meio de alianças e articulações com atores locais que contribuam para aprendizagem dos estudantes.

Márcia Florêncio destacou a necessidade de se pensar na formação do sujeito para a vida, integrado à sociedade, e na importância de valorizar o aluno para além dos índices objetivos da educação.

“O grande investimento da gente hoje é criar um campo de possibilidades que extrapole a nossa, que não queira apenas dialogar só com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), porque há questões que estão muito debaixo do tapete, como questões de raça e de gênero, que precisam estar na pauta do dia-a-dia”, disse Márcia Florêncio.


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