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Útero Puerperal

Processo Patológico Básico: Hipertrofia e Hiperplasia Fisiológicas

adaptação celular 32-utero puerperal
Morfologia:

Útero aumentado de volume medindo 12x9x9cm com superfície externa parda e rugosa e relação corpo:colo de 4:1. Ao corte, observa-se cavidade uterina dilatada com endométrio pardo-vinhoso e friável. O miométrio encontra-se espessado, medindo cerca de 4cm de espessura.

Apresentação Clínica:

O puerpério pode ser definido como sendo o período em que se segue ao parto, no qual ocorrem manifestações involutivas e de recuperação das modificações orgânicas que surgem durante a gestação e o parto. É caracterizada pela involução e regeneração da musculatura uterina e da mucosa vaginal. O principal problema associado a este período corresponde à presença de hemorragia, que pode ocorrer por retenção de restos placentários, laceração do canal de parto ou mesmo atonia/hipotonia uterina (nos casos de aumento excessivo do volume uterino, atividade excessiva do útero ou manobras que comprometam sua contratilidade). Caso esse sangramento seja excessivo, a paciente pode apresentar choque hipovolêmico e até mesmo morte.

Aspectos Moleculares:

A hipertrofia pode ser induzida por ações conjuntas de sensores mecânicos, fatores de crescimento – TGFβ, IGF-1, e agentes vasoativos, endotelina-1 e angiotensina II. As duas principais vias são a via do fosfoinositídeo 3-cinase/Akt e a via de sinalização em cascata da proteína G. A hiperplasia é resultado da proliferação de células maduras induzidas por fatores de crescimento e a proliferação induzida pelas células tronco.

Radiologia:

 adaptação celular 33-utero puerperal

Ultrassonografia exibindo útero gestacional