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Histórico

O Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), foi criado em 23/12/1993 (Resolução UNIRIO-1033), pelos professor José Maria Neves, Carole Gubernikoff e Salomea Gandelman. O Programa está vinculado ao Centro de Letras e Artes (CLA) e de sua escola de música, o Instituto Villa-Lobos (IVL). Desde sua criação, a maioria do professorado do PPGM tem vínculo profissional com o IVL e por isso utiliza estrutura tanto do IVL quanto de todo o espaço que constitui o CLA.

Inicialmente, com o curso de Mestrado em Música Brasileira, foram oferecidas as denominadas subáreas de concentração Musicologia e Práticas Interpretativas, atendendo de forma abrangente as pesquisas e produções na área da música. A primeira turma iniciou as atividades no segundo semestre de 1993 e a primeira dissertação de Mestrado do PPGM foi defendida em 1995, por Carlos Alberto Figueiredo.

O curso de Doutorado foi criado em 10/06/1997 (Resolução UNIRIO-1825), com aulas e pesquisas da primeira turma iniciadas no segundo semestre de 1998. Constatando-se o aumento do corpo docente, e consequente ampliação dos temas pesquisados, foram constituídas duas novas subáreas: Música e Educação e Composição. A primeira tese foi defendida no ano de 2000, por Marcelo Verzoni.

Desde seu início, o PPGM tem formado quadros que vieram a compor o meio acadêmico carioca, mas também de outros estados. 

O curso de doutorado está concebido em quatro áreas de concentração e cinco linhas de pesquisa: Musicologia (Etnografia das Práticas Musicais; Documentação e História da Música), Composição (Processos criativos em música), Práticas Interpretativas (Teoria e prática da interpretação em música) e Música e Educação (Ensino e aprendizagem em música). 

Para compreender a forte ligação e relação inter-trans-pluri-multidisciplinar que dinamiza as atividades no CLA e PPGM, bem como a transversalidade entre as linhas de pesquisa, é preciso voltar um pouco no tempo. Ricardo Ventura, saudoso professor do IVL colabora com nossa digressão ao registrar que, “tudo o que se refere à música e teatro na UNIRIO passa, necessariamente, pela história do CNCO [Conservatório Nacional de Canto Orfeônico] e do CPT/CNT [Curso Prático de Teatro/ Conservatório Nacional de Teatro]”, que em meados década de [19]60 foram transferidos para um antigo casarão à Praia do Flamengo 132, conhecido na época como "O Prédio da UNE”. Deste modo, o Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO não pode ser desvinculado da existência do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico”. [1]

 

 


 

[1]Em artigo publicado em 2006, no periódico Brasilian Music (disponível em https://brazilianmusic.com/articles/ventura-ivl.html).

O Conservatório Nacional de Canto Orfeônico (CNCO) foi criado pelo Decreto-Lei no. 4993/26/11/1942, assinado por Getúlio Vargas e Gustavo Capanema (Ministro da Educação e Saúde Pública). O primeiro diretor foi Heitor Villa-Lobos. O CNCO passou por várias reformas legislativas. Em 22 de setembro de 1967, pelo Decreto-Lei no. 61.400, passou a ser denominado Instituto Villa-Lobos (IVL), constituído pela Escola de Educação Musical e o CPM - Centro de Pesquisas Musicais, motivo pelo qual foi denominado um Instituto. Em 1969, o IVL foi incorporado à Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado da Guanabara - FEFIEG. Em 1975, com o fim do Estado da Guanabara, a instituição mudou o nome para FEFIERJ. Em 5 de junho de 1979, a FEFIERJ foi convertida em universidade (decreto-lei nº 6.655) e seu nome passou a ser Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO). Finalmente, pela Lei nº 10.750, de 24 de outubro de 2003, a UNIRIO recebeu a atual nomenclatura: Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro. 

Destacar os espaços arquitetônicos nos quais a instituição esteve funcionando também revela sobre práticas musicais e artísticas, além de lutas políticas e de resistência cultural pelas quais lutou professorado e alunado de música e teatro — identidade constante em ambos PPGs até hoje. O CNCO funcionou no terceiro andar da Av. Pasteur nº 35 (hoje Instituto Benjamin Constant), ocupou um imóvel na rua André Cavalcanti, para em 1966 ocupar o primeiro andar o Prédio da União dos Estudantes (UNE), na rua Rua do Flamengo 132, juntamente com o Centro Nacional de Teatro e Curso Prático de Teatro. Ocupando o mesmo prédio, os espaços proporcionaram trocas e uniram ideais, confrontos e confluências.

 

 

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                     http://www.unirio.br/ppgm