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Profissão de Enfermagem: metodologias inovadoras e humanização ao cuidar do paciente

por Comunicação publicado 12/05/2022 08h18, última modificação 05/01/2023 16h09
No dia 12 de maio, comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro

No dia 12 de maio, comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo, e que nasceu em 12 de maio de 1820. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem. Esta data foi instituída em meados dos anos 1940, em homenagem a duas grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.

A profissão de Enfermagem tem relação com a dinâmica de diversas ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano. Por isso, a palavra-chave que representa a profissão é o cuidado.  Entretanto, conforme explica a diretora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (EEAP/UNIRIO), Cristiane Rodrigues da Rocha, é preciso diferenciar os dois tipos de cuidados: o familiar e o científico.

“Ambos são importantes. Mas o enfermeiro seria o responsável pelo cuidado científico. Esse cuidado não elimina a sensibilização, a humanização do cuidado com o paciente, mas acrescenta o embasamento técnico, científico, baseado em estudos e pesquisas científicas”, resume.

A diretora enfatiza que a presença da família é fundamental para a recuperação do paciente e nos cuidados preventivos de doenças, “mas o profissional de enfermagem é aquele que vai ter o posicionamento técnico-científico, vai passar orientações adequadas para garantir a saúde do paciente e, principalmente, vai estar atento às reais necessidades e protocolos para lidar com esse paciente”, afirmou.

Metodologias inovadoras: Simulação Realística no ensino-aprendizagem

A EEAP é considerada a primeira Escola de Enfermagem do Brasil, fundada em 1890. Tradicionalmente, a Escola é reconhecida por desenvolver as competências e habilidades dos futuros profissionais para o exercício da Enfermagem, por meio de uma perspectiva humanística, crítica e cidadã, mas a Universidade também está em sintonia com metodologias inovadoras que também possam contribuir para a integralização entre o ensino, pesquisa e extensão, e garantir, dessa forma, uma formação plena dos estudantes.

“Nos últimos anos (desde antes da pandemia), procuramos investir em formas criativas e inovadoras de ensino-aprendizagem, como a utilização da metodologia de Simulação Realística em várias disciplinas da Escola de Enfermagem da UNIRIO”, contou Cristiane.

A Simulação Realística é uma metodologia ativa de ensino, em que a aprendizagem ocorre por meio de uma simulação de um atendimento ou tratamento de um paciente. “Na UNIRIO, contamos com o apoio dos alunos do curso de Teatro para esta simulação. Os alunos-bolsistas do Teatro participam da simulação para que os estudantes da Enfermagem aprendam a vivenciar uma realidade de atendimento e tratamento de pacientes antes de irem para o campo prático e terem uma experiência real com o paciente. Esta simulação permite a segurança do paciente e do aluno”, destacou.

Desafios durante a pandemia de Covid-19

A diretora da EEAP falou também sobre os desafios enfrentados durante a Pandemia do Covid 19.  "Resiliência é a palavra que sintetiza nossas ações de ensino-aprendizagem durante a pandemia. Foi preciso nos reinventar, procurar novos caminhos. Desde o início da pandemia, já estávamos desenvolvendo vídeos, lives e materiais educativos sobre a Covid-19, que contribuíram para enriquecer a formação dos nossos alunos e para a informação da sociedade sobre o tema”, observou.

A coordenadora do curso de pós-graduação em Enfermagem da EEAP, Laura Johanson, também falou sobre esse período: “Ficamos restritos naquilo que mais representa a nossa profissão que é o cuidado, o estar em contato com o outro.”

A coordenadora explicou que a solução imediata foi ler e estudar muito sobre as atualizações diárias em relação aos procedimentos e cuidados em relação à Covid-19. “A partir desses estudos, desenvolvemos vários materiais educativos para crianças. Produzimos o que chamamos de tecnologia educacional sobre a Covid-19, como o Dicionário do Novo Coronavírus para crianças, utilizando uma linguagem clara, acessível para as crianças. Temos uma responsabilidade social que precisou ser trabalhada com o apoio da Ciência. Procuramos desenvolver, junto com nossos alunos, instrumentos que esclarecessem de forma segura as informações sobre essa doença, evitando as fake news”, esclareceu.

As crianças também foram muito impactadas emocionalmente, privadas do convívio social. “Relatamos muitos casos em que o enfermeiro foi o mediador da família durante a internação da criança. Durante este período, apenas um responsável podia ficar com a criança internada. Não podia haver o revezamento, por causa do risco de contaminação. Buscamos formas de contribuir para amenizar esses desafios”, aponta Laura.

Confira a programação da 83ª Semana Brasileira de Enfermagem EEAP/UNIRIO.

 (Por Liliana Glanzmann Vallejo - Comso UNIRIO)


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