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HUGG realiza integração de 62 novos residentes

por Comunicação publicado 08/03/2022 11h13, última modificação 08/03/2022 11h27
No Anfiteatro Geral, foram recebidos 62 residentes, oriundos do Exame Nacional de Residência

Integração, de acordo com o dicionário, é a ação de incorporar, de unir os elementos num só grupo. Em cenários profissionais, envolve a acolhida de novos membros dentro de um determinado contexto cultural e social, sendo fundamental para a criação de um bom ambiente de convivência. E, na quinta-feira, 03/03, no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) pôde-se perceber a necessidade de integrar. Nesta data, no Anfiteatro Geral, foram recebidos 62 residentes, oriundos do Enare, o Exame Nacional de Residência, criado em 2020, e que tem como objetivo selecionar os ingressantes, oferecendo benefícios para as instituições e para os próprios candidatos.

Fizeram parte deste comitê de boas-vindas os professores Daniel Aragão, gerente de Ensino e Pesquisa do HUGG; Pedro Portari, gerente de Atenção à Saúde do HUGG; Rossano Fiorelli, coordenador da Residência Médica do HUGG; Valéria Furtado, coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do HUGG; e Andrea Povedano, diretora da Escola de Medicina e Cirurgia (EMC).

– Não imaginei termos tantos residentes de fora do Rio de Janeiro, mas isso é uma boa surpresa. Por sermos um hospital universitário, temos escolas da área da Saúde dentro de uma mesma organização. Ou seja, um local de contato de pessoas com níveis de formação diferente, possibilitando uma grande troca de saberes e propiciando uma ampla curva de aprendizagem. Por isso, aproveitem esse momento para, também, crescerem academicamente, afinal, vocês têm uma oportunidade singular –, informou Daniel Aragão.

– É muito importante acolhermos de forma agregada todas as residências, pois esse é o objetivo: educação em Saúde e consolidação do nosso SUS, que só é possível com trabalho em equipe, enriquecendo o serviço e levando ganhos a todos, especialmente aos nossos usuários –, disse Valéria Furtado.

– Recepcionarmos um grande quantitativo de colegas de outros estados nos deixa orgulhosos e com mais responsabilidade ainda. Estamos de braços abertos para todos –, completou Pedro Portari.

Graças ao ENARE, as universidades federais participantes têm menos vagas ociosas, eliminam os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliam a qualificação da seleção. Para os candidatos, o exame unificado de 2021 apresentou vantagens como custo menor, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais e mais 23 cidades e possibilidade de escolha de atuação do residente, permitindo ao HUGG receber ingressantes do país inteiro, caso de Gustavo Fernandes, paranaense, formado na Universidade Estadual de Ponta Grossa, cursando sua segunda residência:

– Fiz o ENARE pensando na possibilidade de vagas, especialmente na área de Endocrinologia, a ser cursada aqui, pois no Sul do Brasil quase inexistem chances nesta área. A prova se torna mais fácil, permitindo ampliação de escopo na escolha de lugares e possibilitando, consequentemente, planejamento antecipado –, contou Gustavo.

Outro ponto positivo neste modelo é a troca de conhecimentos permitido pelo Exame, pluralizando as instituições:

– Temos a oportunidade de colher experiências assistenciais diversas, de outros estados, com outras visões que somam, além de propiciar mistura cultural já presente e representada por diversos pontos do país. Você consegue ter contato com profissionais de saúde que lidaram com populações de características diferentes. Afinal, o Brasil é um país com dimensões continentais –, ressaltou Daniel.

–Estou fora de casa pela primeira vez, vindo para uma cidade muito maior. Ponta Grossa tem 350 mil habitantes, logo é um desafio de crescimento profissional e pessoal. Você sai da sua zona de conforto e abre muito a cabeça. Logicamente existem custos mais elevados, mas como são dois anos, vale a pena investirmos –, continuou Gustavo.

Exatamente por isso, o cuidado da entidade vai além do Ensino, buscando dar a melhor logística possível para os residentes se capacitarem:

– Agora temos de trabalhar na solução para mantê-los, pois, corremos o risco, pelo custo de vida do Rio de Janeiro, de tornar desinteressante a permanência deles aqui. Não tenho dúvidas da atratividade do HUGG, mas existe a questão da manutenção desse indivíduo. Não no meio acadêmico, hospitalar, de qualificação, mas sim o meio social extramuros do hospital. Esse agora é o nosso desafio –, complementou Daniel, no primeiro dia do evento.

Segundo dia: Uma viagem pela história do HUGG

Conhecer o local de trabalho ou estudo envolve, dentre outros aspectos, informar-se sobre a cultura, as pessoas, a história e o papel da organização dentro da sociedade. Tal processo permite um acolhimento e integração adequados aos ingressantes. Pensando nisso, os idealizadores da recepção propiciaram aos novos ingressantes uma viagem temporal ao passado do HUGG capitaneados pelo professor Carlos Alberto Basílio de Oliveira, ícone da casa, professor titular da cadeira de Anatomia Patológica, membro da Academia Nacional de Medicina e com inúmeros artigos e livros publicados na área. Desta maneira, os novos profissionais puderam entender um pouco mais dos caminhos pavimentadores na criação de um hospital quase centenário:

– Eu faço essa palestra com prazer, todas as vezes, afinal é importante entenderem a estrutura onde estão vivendo e onde passarão esse tempo. Sempre precisamos de renovação e isso é naturalmente ligado à presença do jovem, pois a tendência natural é sermos substituídos e para manter a excelência temos de ajudar na formação dos futuros ocupantes desses espaços –, falou o professor emérito.

O professor Carlos Alberto Basílio fez questão de lembrar, também, a importância desse momento na vida dos ouvintes:

– Vocês não podem perder esta ocasião. É a hora da virada de cada um, pois o aprendizado nesse período será utilizado no resto da vida, acrescido da experiência do dia a dia e das conquistas dos estudos e da evolução da Medicina. Eu trocaria minha posição atualmente para estar sentado aí novamente, se fosse realizável, pois existe um mundo com grandes transformações e para quem fez e faz Medicina com gosto, transmitindo amor ao usuário, é o que há de mais profícuo. E aqui terão os meios possíveis para fazer isso –, continuou.

E ressaltou, depois, qual o principal ativo da instituição:

– Às vezes, por sermos uma universidade pública, podemos não ter os equipamentos mais modernos. Entretanto, nem por isso ficamos para trás, pois temos elementos importantes nessa construção de futuro: vocês, com toda a capacidade e oportunidade de pensar e querer mais. E isso é factível por meio do diálogo com os professores, com os preceptores e com os orientadores –, continuou.

Por fim, o professor usou seu próprio exemplo para mostrar como é possível trilhar esse caminho:

– Eu cheguei como aluno de Medicina e fiz toda minha vida aqui. Na minha carteira de trabalho só tem uma assinatura e consegui tudo na minha carreira graças ao trabalho realizado. Mas é fundamental atuar com felicidade. Quando você trata bem um usuário e erra, por exemplo, ele te perdoa. Por isso, diálogo e carinho são fundamentais também no tratamento terapêutico. Ou seja, há o melhor dos mundos. Pois de um lado há os profissionais com desejo de ensinar, e eu me incluo sempre que precisarem neste lado, e por outro há vocês com desejo de aprender. Essa transmissão de vontade faz o processo ter um único destino: o sucesso –, concluiu.

(Informações da Assessoria de Comunicação do HUGG)


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