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HUGG realiza conferência sobre Síndrome de Burnout

por comunicacao — publicado 18/10/2018 11h25, última modificação 18/10/2018 14h04
Oncohematologista Daniel Tabak abordou o tema na abertura da Jornada Científica do Hospital

Ao contrário do que se pensa, não são apenas alunos que adoecem, professores também. Para Daniel Tabak, oncohematologista e membro da Academia Nacional de Medicina, essa constatação teve seu ápice em 2011. Sofredor da Síndrome de Burnout, estado de esgotamento físico e mental cuja razão está intimamente ligada à vida profissional, o médico tomou essa causa como questão pessoal e resolveu, a partir de então, alertar demais trabalhadores da área da Saúde. O encontro ocorreu, no último dia 15, na abertura da X Semana de Integração e da XXXVII Jornada Científica do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG).

"Tive dificuldade de sair do armário, de enfrentar e me expor dessa maneira. Percebi, entretanto, que precisava falar sobre isso. Devemos reconhecer para prevenir. Todos somos frágeis. Se não identificarmos nossa humanidade, não poderemos tratar nosso semelhante como ser humano", explicou Tabak.

O resultado causado pelo preconceito em torno desse transtorno é perceptível na subnotificação de casos. Em muitos deles a omissão no tratamento se deve ao receio de ser visto como um indivíduo sem dedicação e capacidade suficientes para enfrentar o estresse diário. A negligência pode levar, em casos extremos, à morte.

"Eu fiquei fora da minha atividade profissional por dois meses e fui vítima de todo tipo de comentário. O estigma é dramático, por isso a doença psiquiátrica é diferente das demais. Nós fomos programados para vencer. Mesmo tendo um objetivo fundamental de sobrevivência, essas pressões me fizeram andar em uma linha tênue. Busquei ajuda psicoterapêutica para entender que, se não cuidasse de mim, seria incapaz de ajudar aqueles em meu entorno, tanto dentro quanto fora do hospital", afirmou o médico.

Porém, durante a palestra, foi ressaltado que não basta o tratamento inicial. É importante a manutenção do acompanhamento:

"Temos que estar alertas. Todos os dias sofremos as mesmas pressões e enfrentamos dificuldades. Não podemos esquecer disso, é uma batalha diária. Estamos correndo perigo e negligenciar isso é o primeiro passo para o fracasso. Precisamos buscar auxílio profissional constantemente", concluiu o oncohematologista.

(Informações de Felipe Monteiro, da Assessoria de Comunicação do HUGG)


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